Política

Christophe Ruggia é condenado a quatro anos de prisão por abusar da atriz Adèle Haenel

Christophe Ruggia foi condenado por agredir sexualmente Adèle Haenel na adolescência. O tribunal de Paris sentenciou Ruggia a quatro anos, com dois sob monitoramento eletrônico. Adèle Haenel, ícone do #MeToo, denunciou assédio desde 2019, impactando o cinema francês. Ruggia negou as acusações e planeja apelar da decisão judicial. O caso destaca a luta contra abusos no setor, com apoio de figuras do cinema francês.

Christophe Ruggia chega para julgamento em Paris (Foto: GEOFFROY VAN DER HASSELT / AFP)

Christophe Ruggia chega para julgamento em Paris (Foto: GEOFFROY VAN DER HASSELT / AFP)

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O diretor Christophe Ruggia foi considerado culpado nesta segunda-feira por agredir sexualmente a atriz Adèle Haenel quando ela tinha entre 12 e 14 anos. O Tribunal Penal de Paris o sentenciou a quatro anos de prisão, dos quais dois serão cumpridos sob monitoramento eletrônico. O caso é emblemático do movimento #MeToo na França, e a atriz não reagiu ao veredito, assim como Ruggia, que evitou olhar para ela.

Durante o julgamento, a acusação havia solicitado cinco anos de prisão, mas a defesa argumentou que ele poderia cumprir apenas dois anos em casa. Ruggia foi condenado a indenizar Haenel em 15 mil euros por danos morais e 20 mil euros por apoio psicológico. A atriz, que ganhou dois Césares, acusou o diretor de assédio sexual constante desde os 12 anos, incluindo toques inapropriados durante encontros em sua casa.

Ruggia dirigiu Haenel no filme "Les diables", lançado em 2002, que aborda uma relação incestuosa. A atriz relatou que o diretor a isolava de sua família e a forçava a filmar cenas desconfortáveis. O cineasta, de 60 anos, sempre negou as acusações, chamando-as de "puras mentiras". O caso de Haenel é um dos muitos que têm abalado o cinema francês.

Além de Ruggia, o ator Gérard Depardieu também enfrenta acusações de agressão sexual e será julgado em março. Ele nega as acusações de ter agredido duas mulheres durante uma filmagem em 2021. O movimento #MeToo na França ainda enfrenta resistência, mas figuras como Haenel e Godrèche têm se destacado na luta contra abusos na indústria cinematográfica.

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