Política

Policiais descrevem Vinicius Gritzbach como 'psicopata' e 'criminoso articulado' em depoimentos

Vinicius Gritzbach foi assassinado em Guarulhos, ligado ao PCC e corrupção. Policiais delatados o descrevem como manipulador e perigoso em depoimentos. Acusações surgem de que policiais exigiram R$ 40 milhões para retirar seu nome. Investigador escondia R$ 621 mil em apartamento de luxo, evidenciando corrupção. Defesa dos policiais alega arbitrariedade nas prisões e falta de comunicação legal.

"18.fev.2024 - Entrevista de Antônio Vinicius Gritzbach para o Domingo Espetacular, da TV Record (Foto: Reprodução)"

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Os depoimentos de policiais delatados por Vinicius Gritzbach, assassinado em 2024 no Aeroporto de Guarulhos, revelam uma imagem controversa do empresário. Marcelo Marques de Souza, conhecido como Bombom, descreveu Gritzbach como um "mauricinho" e negou qualquer relação com ele, afirmando que o empresário não se misturava com pessoas do bairro. Souza, que enfrenta acusações de corrupção e envolvimento com o PCC (Primeiro Comando da Capital), foi encontrado com R$ 621 mil em um apartamento de luxo em Tatuapé, onde o dinheiro estava guardado em um cofre e sob um colchão.

O delegado Fábio Baena Martin relatou ter caído em uma "armadilha" e ter sido ameaçado por Gritzbach, o que o levou a tomar precauções extremas, como usar carro blindado. Ele afirmou que o empresário tinha conexões perigosas, mencionando que Gritzbach teria roubado e mandado matar membros do PCC. O investigador Eduardo Monteiro também se referiu a Gritzbach como um "criminoso articulado", acusando-o de manipular a investigação.

Gritzbach foi acusado de ser o mandante do assassinato de Anselmo Bechelli Santa Fausta, narcotraficante influente no PCC, e de seu comparsa Antônio Corona Neto. Durante as investigações, o empresário alegou que Baena e Monteiro exigiram R$ 40 milhões para retirar seu nome de um inquérito. Segundo ele, os policiais receberam R$ 1 milhão, que teria sido entregue por César Trujillo, dono de uma loja de carros.

Os advogados de Baena e Monteiro classificaram as prisões como "arbitrariedade flagrante" e afirmaram que seus clientes não causaram embaraços às investigações. A defesa denunciou a falta de comunicação ao delegado sobre sua prisão e o cumprimento do mandado de busca, reforçando a ilegalidade do processo.

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