03 de fev 2025
Policial que assassinou dirigente petista será julgado na próxima semana em Foz do Iguaçu
Jorge Guaranho, ex policial penal, matou Marcelo Arruda em julho de 2022. O júri popular ocorrerá em 11 de fevereiro de 2024, por homicídio qualificado. Movimentos sociais planejam protestos por justiça e contra a violência política. Arruda foi assassinado durante sua festa de aniversário, com tema Lula. Guaranho está em prisão domiciliar, decisão contestada pela família de Arruda.
Marcelo Arruda (à esquerda) foi assassinado por bolsonarista em 2022. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
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Jorge Guaranho, ex-policial penal, será julgado em júri popular no dia 11 de fevereiro por ter assassinado o dirigente petista e guarda municipal Marcelo Arruda em julho de 2022 em Foz do Iguaçu, Paraná. O julgamento, que durará três dias, ocorre em meio a protestos organizados por movimentos sociais, conforme anunciado por Marcio Kieller, presidente da CUT Paraná. Ele afirmou: “Pediremos por Justiça. É evidente que, sim, pelo Marcelo Arruda. Contudo, é uma vida que não volta mais e a punição, neste caso, é para que a violência política seja banida do País.”
O crime aconteceu durante a festa de aniversário de 50 anos de Arruda, que tinha como tema o então candidato à presidência Lula (PT). Guaranho, ao passar em frente ao local, gritou frases de apoio a Bolsonaro e provocou Arruda, resultando em uma discussão. Após retornar, ele disparou contra a vítima, que foi socorrida, mas não sobreviveu aos ferimentos. Arruda deixou quatro filhos, incluindo um bebê de apenas 40 dias.
Em setembro de 2024, o Tribunal de Justiça do Paraná concedeu a Guaranho prisão domiciliar com monitoramento eletrônico, alegando que o local de detenção não oferecia as condições necessárias. A decisão foi contestada pela família de Arruda, que argumentou que Guaranho não deveria ter permissão para conviver em sociedade, dada a gravidade do crime cometido.
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