Política

Agentes do FBI processam governo dos EUA para barrar divulgação de nomes de investigadores do Capitólio

Funcionários do FBI processam o Departamento de Justiça para barrar lista de agentes. O procurador geral adjunto, Emil Bove, demitiu altos funcionários do FBI. Agentes temem retaliações e segurança após perdão de Trump a condenados. Bove afirma que apenas agentes com conduta corrupta podem ser punidos. Aumento de ameaças políticas e campanhas contra agentes do FBI são relatados.

Manifestantes se agrupam durante evento da invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021 (Foto: Shannon Stapleton/REUTERS)

Manifestantes se agrupam durante evento da invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021 (Foto: Shannon Stapleton/REUTERS)

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Dois grupos de funcionários do FBI processaram o Departamento de Justiça dos Estados Unidos na terça-feira, 4 de fevereiro de 2025, buscando impedir a divulgação de uma lista com os nomes dos agentes que investigaram os ataques ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. A lista já foi enviada à Procuradoria-Geral, conforme reportado pela Reuters. Na invasão do Capitólio, apoiadores de Donald Trump tentaram impedir a certificação da vitória de Joe Biden, resultando em cinco mortes e cerca de 140 policiais feridos. Mais de 1.500 pessoas foram investigadas criminalmente.

O procurador-geral adjunto interino, Emil Bove, demitiu oito altos funcionários do FBI e 17 promotores envolvidos nos casos relacionados ao ataque. Ele também solicitou uma lista de todos os funcionários que participaram da investigação. A petição dos agentes alega que a divulgação da lista pode expô-los a retaliações por parte de condenados que foram perdoados por Trump. O diretor interino do FBI, Brian Driscoll, afirmou que a lista incluiria milhares de funcionários, com estimativas apontando para cerca de 6.000 servidores envolvidos nas investigações.

Bove, em um memorando, acusou a liderança do FBI de "insubordinação" por não identificar um "grupo central" de funcionários que trabalharam nas investigações. Ele garantiu que os agentes que apenas seguiram ordens não enfrentariam demissões, mas não descartou que alguns poderiam sofrer consequências. O memorando gerou controvérsias e resultou em duas ações judiciais para impedir a coleta ou divulgação das informações, que poderiam colocar os funcionários do FBI em risco.

Enquanto isso, a pressão sobre os funcionários do FBI aumenta, com campanhas de retaliação sendo promovidas por investigados. O FBI recebeu questionários solicitando detalhes sobre as funções dos agentes nas investigações. A situação gerou um clima de apreensão, com advogados alertando que a divulgação dos nomes poderia resultar em "doxing" e outras formas de violência. O clima de tensão é palpável, com líderes do FBI se preparando para defender seus funcionários em meio a um possível "purga" de pessoal sob a administração de Trump.

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