07 de fev 2025
Justiça proíbe divulgação de nomes de funcionários do FBI sem aviso prévio de dois dias
Um novo acordo judicial protege identidades de funcionários do FBI envolvidos em casos de 6 de janeiro. O DOJ não pode divulgar a lista sem aviso prévio de dois dias, visando segurança. Funcionários temem por sua segurança caso suas identidades sejam reveladas. A decisão foi assinada pelo juiz Jia M. Cobb após audiências sobre o caso. O FBI já entregou os nomes ao DOJ por meio de sistema classificado para proteção.
Foto: Reprodução
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Um acordo judicial firmado na sexta-feira entre funcionários do FBI e o Departamento de Justiça (DOJ) impede a divulgação de uma lista de empregados do FBI que atuaram em casos relacionados ao dia 6 de janeiro, incluindo o processo contra Donald Trump. O entendimento estabelece que o DOJ não pode liberar essa lista publicamente, ao Palácio do Planalto ou a qualquer outra agência governamental sem um aviso prévio de dois dias. Essa medida surge em meio a preocupações sobre a proteção das informações de mais de cinco mil funcionários do FBI, coletadas em uma pesquisa e entregues à liderança do DOJ.
Funcionários do FBI, junto com o sindicato da agência, processaram o governo, expressando temores por sua segurança caso suas identidades fossem reveladas. Eles temiam que a lista fosse repassada ao Palácio do Planalto ou ao DOJ, aumentando a probabilidade de que seus nomes se tornassem públicos. O juiz do caso, Jia M. Cobb, assinou a ordem de consentimento um dia após o FBI ter enviado os nomes dos funcionários ao DOJ por meio de um sistema classificado, visando proteger a identidade dos envolvidos.
A ordem judicial afirma que "o governo não irá disseminar a lista em questão antes que o tribunal decida sobre as moções dos autores para uma liminar preliminar". Além disso, a ordem permite que o governo encerre a proibição mediante aviso prévio de dois dias ao tribunal e às partes envolvidas. Inicialmente, Cobb hesitou em impor uma ordem de restrição temporária, considerando que os funcionários estavam identificados apenas por números de identificação.
Após uma série de audiências, a liderança do FBI informou em um memorando que atendeu à solicitação do DOJ para fornecer os nomes. O Departamento de Justiça reiterou em documentos e audiências que não tem intenção de divulgar a lista publicamente. O diretor interino do FBI, Brian Driscoll, enfatizou em um e-mail que a liderança continua preocupada com a segurança dos funcionários e os riscos que a divulgação da lista poderia representar para eles e suas famílias.
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