Mudança de laudo: pathologista reavalia morte de Ellen Greenberg após 14 anos de luta

Quatorze anos após a morte de Ellen Greenberg, encontrada sem vida em sua cozinha com 20 facadas e várias contusões, a investigação sobre o caso ganhou novos desdobramentos. Inicialmente, as autoridades classificaram a morte como suicídio, mas os pais de Ellen sempre acreditaram que ela foi assassinada. Recentemente, o patologista responsável pela autópsia, Dr. Marlon Osbourne, reavaliou sua posição e agora acredita que a morte de Ellen não foi um suicídio. Essa mudança de opinião foi formalizada em um documento assinado na sexta-feira, após a consideração de novas informações.

Os Greenbergs, que processaram a cidade de Filadélfia por danos, alegando uma "conspiração para encobrir o assassinato de Ellen", chegaram a um acordo que inclui um pagamento monetário, cujo valor será divulgado posteriormente. Além disso, o caso será reexaminado pelo escritório do médico legista da cidade. Sandee Greenberg, mãe de Ellen, expressou sua alegria com a nova posição de Osbourne, afirmando que nunca imaginou que isso aconteceria.

A morte de Ellen ocorreu em 26 de janeiro de 2011, quando seu noivo, Sam Goldberg, chamou a emergência, alegando que a encontrou no chão com sangue. A autópsia inicial indicou homicídio, mas a polícia tratou o caso como suicídio, levando a uma limpeza da cena do crime antes que a unidade de investigação pudesse coletar evidências. A reavaliação de Osbourne foi influenciada por novas informações que questionam a narrativa original, incluindo a possibilidade de que a porta do apartamento não estivesse trancada por Ellen.

Com a mudança de posição de Osbourne, os Greenbergs esperam que isso abra caminho para uma investigação criminal sobre a morte de sua filha. O advogado Will Trask destacou que a luta da família por justiça durou anos e que eles estão prontos para um fechamento. A nova declaração de Osbourne, embora não vinculativa, representa um passo significativo na busca por justiça para Ellen Greenberg.