Política

Justiça extingue punição de Eduardo Bandeira de Mello no caso do incêndio no Ninho do Urubu

O Tribunal de Justiça do Rio extinguiu a punibilidade de Eduardo Bandeira de Mello. A decisão se baseou na prescrição, já que o caso completou mais de quatro anos. Apenas sete réus permanecem no processo, incluindo engenheiros e diretores do Flamengo. Bandeira de Mello, ex presidente do clube, alegou inocência e colaboração com a Justiça. O incêndio no Ninho do Urubu, em 2019, resultou em várias mortes e nenhuma punição até agora.

Justiça extingue punição de Eduardo Bandeira de Melo (Foto: Bruno Ulivieri)

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O ex-presidente do Flamengo e atual deputado federal Eduardo Carvalho Bandeira de Mello não é mais réu no processo relacionado ao incêndio no Ninho do Urubu, ocorrido em 2019. A decisão foi tomada pela 36ª Vara Criminal, que acatou o parecer do Ministério Público (MP), alegando que houve prescrição dos crimes de incêndio qualificado e lesão corporal. Desde a denúncia, recebida em 19 de janeiro de 2021, já se passaram mais de quatro anos.

O juiz Tiago Fernandes de Barros do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro atendeu ao pedido do MP, que considerou que a prescrição se aplica a Bandeira de Mello, que possui mais de 70 anos. A prescrição para os crimes em questão é de oito anos, mas, devido à idade do ex-dirigente, esse prazo é reduzido pela metade, resultando em quatro anos. Com isso, ele se desvincula do processo antes do julgamento do mérito.

Atualmente, restam sete réus no caso, incluindo Antonio Marcio Mongelli Garotti, Claudia Pereira Rodrigues, Danilo da Silva Duarte, Fabio Hilario da Silva, Weslley Gimenes, Edson Colman da Silva e Marcelo Maia de Sá, todos respondendo por incêndio culposo e lesão grave. O incêndio no Ninho do Urubu, que resultou em tragédia, ocorreu em 8 de fevereiro de 2019, e até o momento, ninguém foi punido criminalmente.

Bandeira de Mello expressou sua surpresa e tristeza com o pedido de prescrição feito pela Promotoria, ressaltando que aguardava há mais de 100 dias as alegações finais do MP. Ele afirmou que todas as provas indicam sua inocência e que sua equipe sempre colaborou com a Justiça. O ex-presidente do Flamengo se comprometeu a se reunir com sua defesa para discutir os próximos passos, mantendo a confiança no trabalho da Justiça.

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