Política

Polícia Federal avança em investigação sobre manobra de Arthur Lira para liberar R$ 4,2 bilhões

A Polícia Federal investiga Arthur Lira por liberar R$ 4,2 bilhões em emendas. Dois deputados já depuseram; mais dois devem ser ouvidos na próxima semana. Suspeitas incluem desobediência e peculato, visando transparência nas emendas. O ministro Flávio Dino determinou a investigação após denúncias no plenário. Lira não é diretamente citado, mas sua manobra pode resultar em responsabilização.

Arthur Lira, ex-presidente da Câmara dos Deputados, em entrevista em Brasília (Foto: Gabriela Biló/Folhapress)

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A Polícia Federal (PF) iniciou uma investigação sobre uma suposta manobra do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que teria liberado R$ 4,2 bilhões em emendas. Até o momento, dois deputados já prestaram depoimento, e outros dois devem ser ouvidos na próxima semana. Os parlamentares José Rocha (União Brasil-BA) e Adriana Ventura (Novo-SP) já depuseram, enquanto o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) e o deputado Glauber Rocha (PSOL-RJ) estão agendados para a próxima fase. Eles são testemunhas e devem relatar informações sobre as acusações feitas em discursos no plenário.

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura da investigação após relatos sobre a manobra de Lira. A PF investiga possíveis crimes de desobediência e peculato, e o delegado Tiago Adão Coutinho solicitou acesso a relatórios da Controladoria-Geral da União (CGU) relacionados às emendas. O objetivo é verificar as suspeitas levantadas nos depoimentos e nas reportagens sobre o caso.

O deputado José Rocha, que depôs por videoconferência, afirmou ter sido impedido por Lira de cumprir uma determinação de Dino para identificar os responsáveis pelos gastos das emendas de sua comissão. Ele apresentou atas de reuniões para os investigadores e reiterou que Lira dificultou o cumprimento da ordem judicial. Os depoimentos estão sob sigilo, e a PF deve encaminhar as informações ao STF após essa fase inicial.

A manobra de Lira envolveu o envio de um ofício ao Executivo, assinado por 17 líderes partidários, indicando emendas de comissão sem a devida transparência, já que as reuniões das comissões estavam suspensas. Embora o nome de Lira não conste na portaria que abriu a investigação, a PF foca na manobra que teria desrespeitado as ordens de Dino. A investigação é direcionada a fatos específicos, mas não exclui a possibilidade de que Lira seja investigado no futuro.

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