Política

Polícia Federal ouve deputados sobre liberação de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares

A Polícia Federal investiga a liberação de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares. Deputados como Fernando Marangoni e José Rocha foram ouvidos sobre irregularidades. Flávio Dino pediu maior transparência na distribuição das emendas investigadas. Arthur Lira, embora não investigado, é central nas acusações de direcionamento. O ofício de Lira desobedeceu orientações de Dino sobre a aprovação de emendas.

Arthur Lira em entrevista exclusiva ao Globo (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

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A Polícia Federal (PF) ouviu os deputados Fernando Marangoni (União-SP), Adriana Ventura (Novo-SP) e José Rocha (União-BA) na investigação sobre a liberação de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares. Marangoni prestou depoimento na terça-feira, enquanto Rocha já havia sido ouvido em 21 de janeiro. O senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) e o deputado Glauber Braga (PSol-RJ), críticos do sistema de liberação de emendas, também foram convocados como testemunhas.

Os depoimentos visam esclarecer as acusações sobre o direcionamento das emendas, com foco na participação de Arthur Lira e de uma assessora direta dele na distribuição dos recursos. Embora Lira não esteja entre os investigados, as perguntas feitas aos deputados buscam entender seu envolvimento. O caso gerou um pedido do ministro Flávio Dino por maior transparência na distribuição das verbas.

No final do ano passado, Lira enviou um ofício ao governo, assinado por 17 líderes partidários, solicitando a liberação de emendas da chamada RP8 de comissões, desobedecendo a uma orientação de Dino. O ofício, que ratificava indicações de emendas obrigatórias, não especificava a "paternidade" de cada emenda, apenas apresentava uma planilha com os destinatários.

Essas emendas deveriam ser aprovadas nas comissões e registradas em ata, mas Lira suspendeu o funcionamento dessas comissões. A situação levanta questionamentos sobre a conformidade das ações com as normativas exigidas pelo ministro do STF, evidenciando a complexidade do processo de liberação de emendas no Congresso.

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