Política

Crise no governo: PF investiga 'quentinhas invisíveis' e contrato é suspenso

O programa Cozinha Solidária, lançado em março de 2024, enfrenta denúncias graves. A ONG responsável não cumpre metas, entregando apenas 5% das quentinhas prometidas. O Ministério do Desenvolvimento Social acionou a Polícia Federal para investigar irregularidades. Contratos de R$ 5,6 milhões foram firmados com ONGs ligadas a ex assessores do PT. O episódio gerou críticas da oposição e pressão para explicações sobre a escolha das ONGs.

Local onde funcionaria a cozinha Madre Tereza de Calcutá e endereço indicado como sede do Unidos pela Fé (Foto: Edilson Dantas)

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A revelação de que o programa de distribuição de quentinhas do Ministério do Desenvolvimento Social não está cumprindo as entregas contratadas gerou uma crise no governo. As entidades responsáveis pela distribuição admitiram a falha, levando o caso a ser investigado por órgãos competentes. O ministério, sob a liderança de Wellington Dias, contratou uma ONG por R$ 5,6 milhões para fornecer refeições a pessoas em vulnerabilidade social, mas a fiscalização revelou que não há sinais da produção e entrega dos alimentos.

O contrato, firmado em novembro de 2024 no âmbito do programa Cozinha Solidária, prevê a entrega de 4.583 refeições mensais. No entanto, visitas a locais indicados pelo governo não encontraram atividade de distribuição. A ONG responsável, liderada por José Renato Varjão, ex-assessor de parlamentares do PT, subcontratou outras entidades, algumas ligadas a ex-assessores de políticos petistas. A falta de entregas e a divergência de informações sobre a prestação de contas levantaram suspeitas sobre a execução do projeto.

Além disso, a ONG apresentou relatórios com informações inconsistentes, incluindo fotos de crianças recebendo refeições em endereços diferentes dos registrados. Varjão alegou que a distribuição está em processo de mudança para o local indicado ao governo, mas a situação permanece confusa. Outras organizações também falharam em cumprir as metas de entrega, com relatos de que as quantidades distribuídas estão muito abaixo do estipulado.

Diante das críticas e da pressão da oposição, o ministério acionou a Polícia Federal e órgãos de controle para investigar os gastos das ONGs envolvidas. A situação foi utilizada por parlamentares da oposição para questionar a escolha das entidades, com a deputada Silvia Waiãpi (PL-AP) chamando o episódio de "inadmissível". O governo se comprometeu a tomar medidas se irregularidades forem confirmadas, incluindo a suspensão de repasses e outras providências legais.

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