Política

Mãe de jovem morto por PM no Guarujá clama por justiça e contesta versão oficial

Ruan Corrêa Arruda da Silva, de 22 anos, foi morto por um PM em Guarujá. A versão inicial do policial indicava um disparo acidental, contestada pela família. Mãe de Ruan, Juliana, pediu justiça e denunciou falta de câmeras nos PMs. Caso agora é investigado como homicídio pela Polícia Civil de São Paulo. Ruan empinava moto, prática arriscada, mas não é considerada crime.

Ruan Corrêa Arruda da Silva, jovem de 22 anos, morto com tiro na cabeça após empinar moto e fugir da polícia. (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

Ruan Corrêa Arruda da Silva, jovem de 22 anos, morto com tiro na cabeça após empinar moto e fugir da polícia. (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

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Parentes e amigos de Ruan Corrêa Arruda da Silva, de 22 anos, morto em uma perseguição policial no Guarujá, contestaram a versão de que o disparo que o atingiu na cabeça teria sido acidental. Após o enterro, eles se reuniram em uma praça local, exibindo faixas e camisetas pedindo justiça. O incidente ocorreu na madrugada de 6 de fevereiro de 2025, quando Ruan foi flagrado empinando a moto, prática conhecida como “grau”. Ele fugiu da abordagem policial, colidiu com um carro estacionado e foi baleado.

O boletim de ocorrência relata que o disparo foi feito pelo policial Gabriel Roberto de Oliveira Pereira, de 28 anos, que alegou que a arma disparou acidentalmente. No entanto, a mãe de Ruan, Juliana Corrêa Arruda, gravou um vídeo afirmando que o filho foi assassinado e que o tiro não foi acidental. Ela destacou que Ruan, conhecido como "Surfista", trabalhava em uma cooperativa de pesca e vivia com o pai. Juliana enfatizou que empinar motos não é crime e pediu justiça pelo que considera um assassinato.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que o caso está sendo investigado pelas polícias Civil e Militar. A PM declarou que não compactua com excessos e que um Inquérito Policial Militar foi instaurado para apurar as circunstâncias da morte. O boletim de ocorrência foi inicialmente registrado como queda acidental, mas foi alterado para homicídio após a confirmação do óbito de Ruan, que ocorreu no Hospital Santo Amaro.

Juliana relatou que o filho chegou ao hospital com um ferimento de arma na cabeça e que o projétil ficou alojado no cérebro. Ela também mencionou que o capacete de Ruan, que desapareceu, poderia servir como prova do disparo intencional. O caso gerou grande comoção na comunidade, que clama por justiça e esclarecimentos sobre a conduta policial.

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