Política

Investigação revela que Dominique Pelicot pode ter outras vítimas além de Gisèle

Domenique Pelicot foi condenado a 20 anos por drogar e estuprar sua esposa, Gisèle. Investigações revelam possíveis novas vítimas, incluindo assassinato em 1991. Pelicot admitiu ter drogado uma jovem em 1999, mas nega o assassinato de 1991. Crimes têm características semelhantes, unificando investigações de múltiplas vítimas. Gisèle Pelicot se tornou símbolo feminista, temendo ser "ponta do iceberg".

Foto: Reprodução

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Domenique Pelicot, condenado a 20 anos de prisão por drogar e estuprar sua esposa, Gisèle Pelicot, entre 2011 e 2020, é investigado por outros crimes. A polícia acredita que ele possa ter feito mais vítimas antes de Gisèle. Pelicot foi indiciado por dois crimes em 2022, incluindo o estupro e assassinato de uma mulher de 23 anos em 1991 e a tentativa de estupro de uma jovem de 19 anos em 1999. Ele admitiu ter drogado a segunda vítima, mas nega envolvimento no caso de 1991.

Os crimes têm características semelhantes, levando à unificação das investigações. Ambas as vítimas eram corretoras de imóveis na região de Paris e foram encontradas com a parte inferior do corpo despida, amarradas e drogadas. Os sapatos das vítimas estavam cuidadosamente colocados no cômodo, um detalhe que chamou a atenção da polícia. A ex-esposa de Pelicot teme que sua experiência represente apenas a "ponta do iceberg", segundo seu advogado.

Durante o julgamento, Gisèle Pelicot se tornou um símbolo feminista ao abrir mão do anonimato e assistir ao processo ao lado dos acusados. O tribunal também condenou outros 50 réus envolvidos nos crimes, com penas variando de três a 15 anos. A decisão gerou aplausos de apoiadores fora do tribunal, destacando a importância do caso para a luta contra a violência de gênero.

Vítimas de violência sexual têm acesso a atendimento médico e psicológico sem a necessidade de registrar boletim de ocorrência, embora o exame de corpo de delito exija esse registro. O Ligue 180 e o número 190 da Polícia Militar são canais de denúncia disponíveis, com orientações sobre como proceder em casos de violência sexual. Além disso, hospitais devem oferecer atendimento a vítimas de estupro, embora nem todos cumpram essa obrigação.

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