11 de fev 2025
Israel teme pela saúde dos reféns restantes, com informações sobre tratamento desigual entre os capturados
Três reféns israelenses foram libertados após 16 meses, em estado alarmante. Liberação foi seguida pela suspensão de novos resgates, aumentando a tensão. Relatos indicam maus tratos, especialmente a homens, preocupando familiares. Shlomo Mantzur, refém mais velho, foi confirmado morto durante ataque do Hamas. Inteligência israelense aponta que muitos reféns estão em condições ainda piores.
Foto: Reprodução
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No último fim de semana, três israelenses, Eli Sharabi, Or Levy e Ohad Ben Ami, foram libertados após 16 meses de cativeiro nas mãos do Hamas, apresentando-se em estado de extrema magreza. Apesar do choque da população, fontes do governo israelense afirmaram que já possuíam informações sobre a condição precária dos reféns. Um oficial destacou: “Não foi uma surpresa para nós”, e alertou que muitos dos outros reféns ainda em cativeiro estão em condições ainda piores.
Os três homens foram entregues durante uma cerimônia de liberação, parte de um acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas. No entanto, o grupo militante adiou a próxima liberação de reféns, programada para o último sábado, alegando que Israel violou o acordo. Essa situação aumentou as preocupações sobre o bem-estar dos dezenas de israelenses que permanecem em Gaza, especialmente os homens, que, segundo a inteligência israelense, estão sendo tratados de forma mais severa que as mulheres.
Relatos de familiares dos reféns revelaram detalhes alarmantes sobre as condições de cativeiro. Michael Levy, irmão de Or, afirmou que seu irmão retornou em péssimo estado físico, e que “qualquer um que viu as imagens não poderia ignorar”. A mãe de Alon Ohel, outro refém, descreveu que seu filho estava encadeado e recebia apenas uma pita por dia durante mais de um ano. A situação dos reféns masculinos é particularmente preocupante, com relatos de desnutrição severa e tratamento brutal.
Em uma coletiva de imprensa, Ella Ben Ami, filha de Ohad, expressou a dor ao ver seu pai em condições tão difíceis, afirmando que ele “passou pelo inferno” em Gaza. Enquanto isso, o Exército de Defesa de Israel confirmou a morte de Shlomo Mantzur, o refém mais velho, de 85 anos, durante o ataque do Hamas em 7 de outubro, e informou à família após a confirmação da morte por meio de inteligência.
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