Política

Profissionais de saúde israelenses pedem investigação sobre massacre de socorristas em Gaza

Cerca de 360 profissionais de saúde israelenses exigem investigação sobre massacre de socorristas em Gaza, destacando violações das leis de guerra.

Corpos de socorristas mortos por fogo israelense em Gaza aguardam identificação no Complexo Médico Nasser, em Khan Yunis, em 30 de março de 2025 (Foto: AFP)

Corpos de socorristas mortos por fogo israelense em Gaza aguardam identificação no Complexo Médico Nasser, em Khan Yunis, em 30 de março de 2025 (Foto: AFP)

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Cerca de 360 profissionais de saúde israelenses, incluindo médicos, assinaram uma carta solicitando uma investigação sobre o massacre de 15 socorristas na Faixa de Gaza, ocorrido há pouco mais de duas semanas. Os corpos foram encontrados em uma vala comum, apresentando sinais de tiros à queima-roupa, mutilação e decapitação. Os profissionais afirmam que a morte de equipes de resgate é uma violação das leis internacionais de guerra.

O chefe do Estado-Maior, Eyal Zamir, ordenou que a instância de investigação militar de Israel apure o caso. Desde o início do conflito em 7 de outubro de 2023, o Exército israelense recebeu diversas denúncias de possíveis violações, mas nenhum soldado foi processado até o momento. O Crescente Vermelho e o Ministério da Saúde de Gaza relataram que os socorristas foram atacados enquanto prestavam socorro a vítimas de bombardeios.

O Exército admitiu ter disparado contra os socorristas, inicialmente alegando que os veículos não usavam luzes de emergência. No entanto, um vídeo divulgado pelo jornal New York Times contradiz essa versão, mostrando que as ambulâncias estavam com as luzes ligadas. Após a divulgação das imagens, Israel reconheceu erros nos ataques, mas sustentou que alguns socorristas estavam ligados ao Hamas, sem apresentar provas.

As mortes dos trabalhadores humanitários geraram condenação internacional. O presidente da Sociedade do Crescente Vermelho Palestino, Younis al-Khatib, destacou que os corpos foram atingidos a curta distância e que Israel não forneceu informações sobre os socorristas desaparecidos. O alto comissário da ONU para os direitos humanos, Volker Türk, pediu uma investigação independente, levantando preocupações sobre possíveis crimes de guerra cometidos por Israel.

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