11 de fev 2025
Steve Bannon se declara culpado de fraude e evita pena de prisão em caso do muro de Trump
Steve Bannon se declarou culpado de fraude em arrecadação para o muro. Ele desviou mais de US$ 100 mil de doações, arrecadando US$ 15 milhões. Bannon recebeu três anos de liberdade condicional, evitando a prisão. Enfrentava cinco acusações, incluindo lavagem de dinheiro e conspiração. O caso destaca a corrupção em campanhas políticas e a falta de responsabilidade.
Steven Bannon, ex-assessor de Trump, ao lado de seus advogados antes de julgamento (Foto: Jose Luis Magana/AP)
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Steve Bannon, ex-conselheiro de Donald Trump, se declarou culpado nesta terça-feira, 11, de fraude relacionada a doadores que contribuíram para a campanha We Build the Wall, destinada à construção de um muro na fronteira entre os Estados Unidos e o México. Pelo acordo de confissão, Bannon evitará a prisão e cumprirá três anos de liberdade condicional, desde que não cometa novos crimes. Ele enfrentava diversas acusações, incluindo lavagem de dinheiro e conspiração, e poderia ter recebido uma pena de cinco a 15 anos.
A acusação, que remonta a 2022, revelou que Bannon e outros arrecadaram mais de US$ 15 milhões para o projeto, prometendo que nenhum valor seria destinado a salários. No entanto, Bannon desviou mais de US$ 100 mil para o presidente da organização, conforme alegações dos promotores. O caso foi inicialmente interrompido por um perdão presidencial de Trump em 2021, mas a investigação foi retomada sob a liderança do promotor público de Manhattan, Alvin Bragg.
Bannon, que já havia sido condenado anteriormente por desacato ao Congresso, reconheceu sua culpa em um tribunal de Manhattan. O promotor Bragg afirmou que a resolução do caso visa proteger as instituições de caridade de Nova York contra fraudes. Como parte do acordo, Bannon não poderá atuar como dirigente de organizações sem fins lucrativos em Nova York durante o período de condicional.
A defesa de Bannon, que contratou um novo advogado para uma abordagem mais agressiva, buscou adiar o julgamento, mas o acordo foi alcançado antes do início do processo. O ex-estrategista de Trump, que já teve um papel central na política da direita americana, continua a enfrentar repercussões legais e sociais por suas ações.
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