Política

Gravação da implosão do submersível Titan é divulgada pela Guarda Costeira dos EUA

A Guarda Costeira dos EUA divulgou áudio da implosão do submersível Titan. O som foi captado a 1.450 km do local do acidente, classificado como "assinatura acústica". O Titan, da OceanGate, implodiu em junho de 2023, matando cinco ocupantes. Investigadores focam em falhas estruturais e ignorância de alertas de segurança pela OceanGate. Restos humanos foram encontrados entre os destroços, confirmando a tragédia.

Buracos na camada de fibra de carbono de protótipo do submersível Titan após testes de pressão da água (Foto: Guarda Costeira dos EUA/Divulgação)

Buracos na camada de fibra de carbono de protótipo do submersível Titan após testes de pressão da água (Foto: Guarda Costeira dos EUA/Divulgação)

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A Guarda Costeira dos Estados Unidos divulgou um áudio que supostamente registra o momento da implosão do submersível Titan, ocorrida em junho de 2023. A gravação, com duração de 24 segundos, foi captada a aproximadamente 1.450 km do local do acidente por um gravador acústico da NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica). O Titan, operado pela OceanGate, desapareceu durante uma expedição aos destroços do Titanic, levando a bordo cinco pessoas, incluindo o CEO da empresa, Stockton Rush, e o bilionário britânico Hamish Harding.

O submersível perdeu contato menos de duas horas após a descida, e a implosão foi confirmada a quase 4.000 metros de profundidade. A Guarda Costeira classificou o som como a "assinatura acústica" da implosão, que, segundo investigadores, pode ter sido causada por falhas estruturais no Titan, que utilizava materiais não convencionais. As investigações continuam, focando em possíveis violações de segurança pela OceanGate, que ignorou alertas sobre o design do submersível.

Em setembro de 2023, a Guarda Costeira divulgou imagens dos destroços, que mostraram partes do casco e da cabine do Titan, além de restos humanos encontrados entre os escombros. A tragédia resultou na morte de todos os cinco tripulantes, incluindo Paul-Henri Nargeolet, um renomado explorador francês, e o jovem Suleman Dawood, de 19 anos. A equipe de resgate, ciente dos sistemas de sobrevivência do submersível, não discutiu a suspensão das buscas, mesmo após a confirmação da implosão.

O engenheiro do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes, Don Kramer, relatou que o casco recuperado apresentava "anomalias", como ondulações e buracos na fibra de carbono. Ele não se posicionou sobre a origem dessas falhas, se eram pré-existentes ou causadas pela implosão. A tragédia do Titan levantou questões sobre a segurança em expedições subaquáticas e a responsabilidade das empresas envolvidas. Um relatório final sobre o caso ainda está por vir.

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