Política

Bolsonarista é sentenciado a 20 anos por assassinato de militante petista em Foz do Iguaçu

Jorge Guaranho foi condenado a 20 anos por assassinar Marcelo Arruda em 2022. O crime gerou debate sobre violência política durante a campanha presidencial. Guaranho alegou legítima defesa, mas a tese foi refutada pelo Ministério Público. O julgamento revelou provocação política e disparos em ambiente com pessoas. A defesa usou falas de desembargador sobre legítima defesa, gerando controvérsia.

Jorge Guaranho (Foto: Reprodução/X)

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O ex-policial penal bolsonarista Jorge Guaranho, de 40 anos, foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato do guarda municipal e militante petista Marcelo Arruda, que tinha 50 anos. O crime, ocorrido em julho de 2022, gerou um intenso debate sobre a violência política no Brasil. A sentença foi proferida pela juíza Michelle Pacheco Cintra Stadler, após decisão de um júri composto por sete jurados, sendo quatro mulheres e três homens.

Guaranho foi acusado de homicídio duplamente qualificado por motivos fúteis e perigo comum, uma vez que disparou em um ambiente com outras pessoas. No dia do crime, ele invadiu a festa de aniversário de Marcelo, que usava uma camiseta com a imagem do então candidato Lula. Após provocações, Guaranho atirou contra Marcelo, que foi atingido por dois tiros e faleceu no hospital no dia seguinte.

Durante o julgamento, a defesa de Guaranho alegou que Marcelo teria sacado uma arma primeiro, justificando a reação do réu. No entanto, o Ministério Público destacou que Guaranho foi o primeiro a disparar. A perícia confirmou que ambos apontaram as armas simultaneamente. Guaranho também relatou ter sofrido lesões após o tiroteio, mas os promotores enfatizaram que esse aspecto não era parte do julgamento.

A defesa de Guaranho utilizou declarações do desembargador Benjamim Acácio de Moura e Costa, que havia mencionado a possibilidade de legítima defesa em um caso anterior. As falas do desembargador, que caracterizou a situação como um "típico caso de trancamento da ação penal", estão sob investigação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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