19 de fev 2025
Bolsonaro é declarado inelegível até 2030 por abuso de poder e ataques ao sistema eleitoral
O TSE reafirmou a inelegibilidade de Jair Bolsonaro até 2030, por abuso de poder. A decisão foi tomada com um placar de 5 a 2, destacando mentiras em seu discurso. A reunião com embaixadores em 2022 foi central para a condenação de Bolsonaro. Ministros que votaram pela absolvição consideraram a reunião sem gravidade suficiente. O TSE reitera compromisso com a lisura das eleições, independente de ideologia.
Bolsonaro (Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo)
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em junho de 2023, devido a abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Com essa decisão, ele não poderá se candidatar até 2030. A ação que resultou na inelegibilidade foi proposta pelo PDT, e o julgamento se concentrou em uma reunião que Bolsonaro teve em julho de 2022 com embaixadores, onde fez ataques ao sistema eleitoral.
O ministro Alexandre de Moraes, então presidente do TSE, destacou que Bolsonaro buscava convencer seus apoiadores de que era vítima de uma fraude eleitoral. Moraes descreveu a reunião como um "monólogo eleitoreiro" que visava incitar o eleitorado contra as instituições, repleto de informações falsas. O resultado da votação foi de 5 a 2, com a maioria dos ministros apoiando a inelegibilidade.
Os ministros que votaram pela absolvição, Raul Araújo e Nunes Marques, argumentaram que a reunião não justificava uma pena tão severa. Moraes, após a decisão, ressaltou que o TSE reafirmou entendimentos anteriores, como o caso do ex-deputado Fernando Francischini, cassado em 2021 por disseminar fake news sobre as urnas eletrônicas. Ele enfatizou que a preocupação do TSE é com a lisura das eleições, e não com a ideologia política dos candidatos.
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