Política

Tarcísio defende Bolsonaro após denúncia de golpe e mira liderança da direita em 2026

O ex presidente Jair Bolsonaro foi denunciado por tentativa de golpe de estado. Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, defende Bolsonaro como líder. Denúncia pode resultar em penas superiores a 40 anos para Bolsonaro e aliados. STF decidirá sobre a aceitação da denúncia, impactando o futuro político. Caso de Bolsonaro se desenrola em meio a incertezas e contexto eleitoral de 2026.

Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro em manifestação na Paulista (Foto: Reprodução)

Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro em manifestação na Paulista (Foto: Reprodução)

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), manifestou apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro nesta quarta-feira, 19, após a denúncia criminal contra ele por tentativa de golpe de estado. Tarcísio, ex-ministro de Bolsonaro, afirmou que o ex-presidente é a “principal liderança política do Brasil” e negou qualquer envolvimento dele em ações que comprometam o estado democrático de direito. Com a inelegibilidade de Bolsonaro, Tarcísio é considerado um forte candidato à presidência em 2026, embora tenha desmentido rumores sobre sua candidatura, reafirmando apoio a Bolsonaro.

A denúncia contra Bolsonaro, apresentada na terça-feira, 18, inclui acusações que podem resultar em penas superiores a quarenta anos de prisão. Caso condenado, Bolsonaro, atualmente com 69 anos, ficaria inelegível para sempre. A estratégia do ex-presidente é registrar sua candidatura em 2026, mesmo com recursos judiciais pendentes, similar à abordagem de Lula em 2018, que, apesar de preso, transferiu votos para seu vice, Fernando Haddad.

O processo judicial contra Bolsonaro ainda está em fase inicial. Após a denúncia, o juiz abrirá prazo para a defesa prévia dos acusados. Se a denúncia for aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro e seus aliados enfrentarão um julgamento. A pena máxima prevista para os crimes denunciados é de até 28 anos, o que impediria sua participação na política. O STF, que já lida com o caso do ex-presidente Fernando Collor, deve decidir sobre a aceitação da denúncia em breve, influenciando o andamento do caso de Bolsonaro.

A situação é inédita, com dois ex-presidentes sob risco de prisão. Collor, condenado a oito anos por corrupção, e Bolsonaro, que enfrenta acusações graves, podem ter seus casos julgados em um contexto político delicado, especialmente com as eleições presidenciais de 2026 se aproximando. A possibilidade de prisões durante o período eleitoral levanta questões sobre o impacto político e judicial dessas decisões no Brasil.

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