Política

Justiça é questionada após policial condenado por homicídio receber prisão domiciliar

Jorge Guaranho foi condenado a 20 anos por assassinar Marcelo Arruda em 2022. Menos de 24 horas após a condenação, recebeu prisão domiciliar por "razões humanitárias". O desembargador Gamaliel Scaff é criticado por suas convicções políticas pessoais. O Ministério Público recorreu, citando a gravidade do crime e a belicosidade de Guaranho. A defesa da família de Arruda busca reverter a decisão, temendo impunidade.

Intolerância. Arruda foi assassinado em sua festa de aniversário, com temática do PT (Foto: Redes sociais)

Intolerância. Arruda foi assassinado em sua festa de aniversário, com temática do PT (Foto: Redes sociais)

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O Tribunal do Júri de Curitiba condenou o policial penal Jorge Guaranho a 20 anos de prisão pelo assassinato do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, ocorrido em 9 de julho de 2022. A juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler determinou o início imediato do cumprimento da pena, mas a decisão foi rapidamente contestada. No dia seguinte, o desembargador Gamaliel Seme Scaff concedeu a Guaranho o benefício da prisão domiciliar, alegando “razões humanitárias” e citando a debilidade do condenado devido a lesões sofridas durante o confronto.

A defesa de Guaranho havia solicitado a prisão domiciliar, que já era aplicada desde setembro de 2024. Scaff justificou sua decisão afirmando que o Complexo Médico Penal de Pinhais não tinha condições de mantê-lo sob custódia. No entanto, a decisão gerou controvérsias, especialmente entre familiares de Arruda, que suspeitam de influências políticas nas decisões do magistrado, que é conhecido por suas postagens em apoio a figuras da extrema-direita.

O Ministério Público do Paraná recorreu da decisão, argumentando que Guaranho apresenta um “alto grau de belicosidade” e que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal permite a execução imediata da condenação. O advogado da família de Arruda, Daniel Godoy Júnior, também apresentou apelação, enfatizando que a situação de Guaranho não deve ser usada como justificativa para uma sensação de impunidade. A viúva de Arruda, Pâmela Silva, optou por não comentar a decisão do desembargador.

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