Política

Gilmar Mendes critica pedido de anistia de Bolsonaro como ‘antecipação de confissão’

O ministro Gilmar Mendes afirmou que a defesa de Bolsonaro pode se manifestar agora. A denúncia da PGR revela conexão entre o golpe e os eventos de 8 de janeiro. Mendes acredita que a proposta de anistia perderá espaço no Congresso. Ele considera precipitado discutir perdão antes do julgamento ser concluído. O ministro também abordou a desmilitarização da administração pública e a popularidade do governo.

Foto: Reprodução

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O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, afirmou que, após a denúncia da Procuradoria Geral da República contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 pessoas por tentativa de golpe em 2022, a defesa dos acusados pode agora apresentar seus esclarecimentos. Mendes destacou que isso encerra especulações e estabelece um roteiro para a defesa, em entrevista ao programa Amarelas On Air, da VEJA.

Nesta semana, Bolsonaro se reuniu com deputados e senadores para discutir a anistia aos condenados pelo 8 de janeiro, um projeto que poderia beneficiá-lo em caso de condenação. A oposição no Congresso tem pressionado para que essa proposta avance, especialmente após a denúncia da PGR. Contudo, Mendes acredita que o tema deve perder relevância no Congresso, considerando a gravidade das acusações.

O ministro enfatizou que é prematuro discutir o perdão antes da conclusão do julgamento, ressaltando que a denúncia revela a conexão entre o plano de golpe e os eventos de 8 de janeiro. Ele afirmou: “Não é um tema hoje do Congresso Nacional, de que isso não é uma prioridade e de que isto não será tratado.” Mendes também criticou a antecipação de discussões sobre perdão, considerando-a uma precipitação.

Além disso, Gilmar Mendes abordou a necessidade de desmilitarização da administração pública, a discussão sobre regimes políticos como o semipresidencialista, a regulamentação das redes sociais e o impasse das emendas parlamentares. Ele também comentou sobre a popularidade do governo federal atual.

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