21 de fev 2025
Nova fase do caso Joanna Marcenal é marcada por audiência no TJ do Rio
O juiz Paulo Roberto Sampaio Jangutta agendou audiência para 14 de abril. Quatro réus estão envolvidos: pai, madrasta, médica e estudante de medicina. Médica e estudante prescreveram medicamentos e liberaram Joanna em estado grave. Laudos do IML indicam queimaduras e maus tratos físicos e psicológicos. Caso reabre debate sobre violência infantil e responsabilidade médica no Brasil.
Manifestação na Praia de Copacabana (Foto: Thiago Lontra)
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O juiz Paulo Roberto Sampaio Jangutta, da 41ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, confirmou a aceitação da denúncia do Ministério Público e agendou a audiência de instrução e julgamento para 14 de abril, às 14h40. O caso envolve a morte de Joanna Marcenal, que ocorreu em 13 de agosto de 2010, quando a criança tinha apenas cinco anos. Os réus incluem a médica Sarita Fernandes Pereira, o estudante de medicina Alex Sandro da Cunha Souza, o pai André Rodrigues Marins e a madrasta Vanessa Maia Furtado.
A médica e o acadêmico são acusados de negligência, pois atenderam Joanna nos dias 17 e 18 de julho de 2010, quando ela foi internada no Hospital Rio Mar, na Barra da Tijuca, apresentando convulsões. Apesar do quadro crítico, ambos prescreveram anticonvulsivos e liberaram a menina para casa. Já o pai e a madrasta enfrentam acusações de violência física e psicológica, utilizando castigos severos contra a criança.
Laudos do Instituto Médico Legal (IML) indicam que Joanna apresentava queimaduras na região glútea e na clavícula direita. Depoimentos de uma babá revelaram que o pai e a madrasta amarravam as mãos e pés da menina, deixando-a por longos períodos no chão, em condições degradantes, suja de fezes e urina. O caso levanta questões graves sobre a responsabilidade dos réus e a proteção de crianças em situações vulneráveis.
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