Política

Marcinho VP nega 'fake news' sobre trégua entre Comando Vermelho e PCC

Marcinho VP, líder do Comando Vermelho, nega trégua com o PCC, chamando de "fake news". Relatório da Senappen destaca preocupação de Marcinho VP com liberdade iminente. Facções continuam inimigas, apesar de postura de respeito entre líderes prisionais. Trégua entre CV e PCC é discutida desde 2019, mas sem confirmação oficial. Promotor afirma que trégua já existia em algumas regiões, mas sem acordo formal.

O traficante Marcinho VP (Foto: Foto de arquivo)

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Márcio dos Santos Nepomuceno, conhecido como Marcinho VP, um dos líderes do Comando Vermelho (CV), negou veementemente a existência de uma trégua com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo um relatório da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), datado de 22 de fevereiro, Marcinho VP classificou as notícias sobre um suposto armistício como “fake news”. Ele afirmou que mantém uma postura de respeito em relação ao PCC, devido à presença de lideranças de ambas as facções no mesmo sistema prisional, mas reiterou que continuam sendo inimigas.

O informe destaca que Marcinho VP está próximo do término de sua pena, prevista para 29 de outubro de 2026, e tem demonstrado preocupação com sua expectativa de liberdade. Ele foi preso em 19 de novembro de 1996 e condenado a 48 anos, seis meses e 20 dias de reclusão. Em conversas com advogados, adotou uma postura defensiva, possivelmente para evitar novas condenações que possam prejudicar seus pleitos judiciais. O histórico de disputas territoriais entre CV e PCC sugere que qualquer tentativa de acordo seria analisada com cautela.

Recentemente, surgiram rumores sobre uma possível trégua entre as facções, que teria sido ensaiada desde 2019, com articulações feitas por advogados para reivindicar melhores condições no sistema penitenciário federal. Informações sobre “salves”, avisos internos que proíbem a morte de integrantes da facção rival, começaram a circular, especialmente em estados do Norte e Nordeste, onde o CV é predominante. O promotor Lincoln Gakiya, do Gaeco, afirmou que a trégua já existia no Rio e em São Paulo desde a internação de Marcola em agosto de 2023.

Entretanto, um integrante do Sistema Penitenciário Federal afirmou que ainda não havia uma trégua totalmente estabelecida, e a Senappen está monitorando a situação. Interlocutores da Polícia Federal também indicaram que não foram detectadas informações que confirmem o acordo. Gakiya relatou que a trégua vem sendo discutida desde 2019, quando Marcola foi transferido para o sistema federal e advogados do CV tentaram fechar um acordo. Na ocasião, o PCC teria liberado pelo menos R$ 10 milhões para financiar ações jurídicas em benefício de ambas as facções.

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