Política

Luceño defende sua inocência e afirma que o município tinha poder de negociação

Alberto Luceño e Luis Medina são acusados de fraudes durante a pandemia. Luceño defende sua inocência, alegando que comissões eram conhecidas. A acusação apresenta provas de falsificação e pede até 15 anos de prisão. Juiz prorroga julgamento para alegações finais das partes envolvidas. Caso destaca a corrupção em compras públicas durante a crise sanitária.

Alberto Luceño, durante sua declaração nesta quarta-feira na Audiência de Madrid (Foto: EFE | Vídeo: EPV)

Alberto Luceño, durante sua declaração nesta quarta-feira na Audiência de Madrid (Foto: EFE | Vídeo: EPV)

Ouvir a notícia

Luceño defende sua inocência e afirma que o município tinha poder de negociação - Luceño defende sua inocência e afirma que o município tinha poder de negociação

0:000:00

O empresário Alberto Luceño compareceu nesta quarta-feira à Audiencia Provincial de Madrid, onde se defendeu das acusações de fraude relacionadas à venda de material sanitário durante a pandemia. Luceño, que atuou em parceria com Luis Medina, filho do falecido duque de Feria, negou ter enganado o Ayuntamiento de Madrid, alegando que não inflacionaram os preços e que as comissões recebidas, totalizando seis milhões de euros, eram justas. Ele afirmou: “Se eu tivesse a intenção de fraudar, poderia ter vendido os 27 itens solicitados e ganhado 27 vezes mais”.

A Fiscalía Anticorrupción contestou a defesa de Luceño, afirmando que os empresários ocultaram as comissões e mentiram ao afirmar que não receberiam nada. O promotor Luis Rodríguez Sol destacou que Luceño e Medina se uniram para se enriquecer às custas do erário público, falsificando documentos para justificar suas receitas. Luceño admitiu que não informou ao Ayuntamiento que era agente da empresa malaia fornecedora do material, mas insistiu que sua intenção era ajudar.

Durante o interrogatório, Luceño tentou se distanciar do papel de intermediário, alegando que atuava como "agente". No entanto, a acusação questionou essa definição, ressaltando que ele não revelou ao Ayuntamiento que trabalhava para a empresa fornecedora. A Fiscalía pede nove anos de prisão para Medina e quinze anos para Luceño, que também enfrenta acusações de crime fiscal. O juiz Adolfo Carretero observou que os empresários enganaram a administração local, inflacionando os preços dos produtos, como 60% nas máscaras e 81% nos luvas de nitrilo.

O julgamento, que se estendeu por mais de três horas, deve ter uma nova sessão para os alegatos finais das partes envolvidas. A juíza Ángela Acevedo chamou a atenção para a conduta do advogado de Luceño, que foi acusado de desrespeitar a colega durante a audiência. As partes terão a oportunidade de apresentar suas considerações finais antes que o caso seja encaminhado para sentença.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela