Política

PGR e Polícia Federal revelam conexão entre trama golpista e atos de 8 de janeiro

A PGR e a PF acusam Jair Bolsonaro e 33 indivíduos por tentativa de golpe. Novas evidências incluem áudios de militares planejando desestabilizar o governo. Tenente coronel Guilherme Almeida discutiu estratégias para direcionar manifestações. Bolsonaro teria incentivado acampamentos golpistas e apoiado ações contra o STF. A investigação revela uma coordenação militar para fomentar a ruptura institucional.

Conexões entre a trama golpista e o 8 de janeiro (Foto: Editoria de Arte)

Conexões entre a trama golpista e o 8 de janeiro (Foto: Editoria de Arte)

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Mensagens, áudios e vídeos foram utilizados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pela Polícia Federal para evidenciar a conexão entre a tentativa de impedir a posse de Lula e os atos de 8 de janeiro. O procurador-geral, Paulo Gonet, acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 pessoas de tentativas de golpe de Estado, destacando que o ataque às sedes dos três Poderes foi o culminar de uma série de ações para uma “ruptura institucional”, com envolvimento de membros do governo e militares.

A análise de mais de 2.500 páginas de documentos revelou que, logo após o segundo turno das eleições, militares discutiram estratégias para invalidar o resultado. O tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida, em áudios obtidos pela PF, mencionou preparativos para uma ação, afirmando que era necessário direcionar as manifestações para o Congresso. Ele também sugeriu que a Polícia Militar não conseguiria conter os manifestantes.

O tenente-coronel Mauro Cid, em delação premiada, relatou que havia integrantes das Forças Especiais entre os manifestantes acampados em Brasília. A PGR indicou que o governo Bolsonaro buscou manter a expectativa de um “evento disparador” que culminaria nos atos de 8 de janeiro. Mensagens trocadas entre militares revelaram uma coordenação para direcionar as manifestações contra o STF e o Congresso.

Enquanto isso, Bolsonaro estava nos Estados Unidos e continuou recebendo mensagens de apoio de militares. A PF concluiu que ele saiu do Brasil para evitar uma possível prisão e aguardou o desfecho dos atos golpistas. A defesa de Bolsonaro expressou indignação com as acusações, afirmando que ele nunca apoiou qualquer movimento que ameaçasse o Estado Democrático de Direito.

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