Política

Engenheiro Carlos Rocha nega acusações de fraude em laudo sobre urnas eletrônicas

Carlos Rocha, do Instituto Voto Legal, é acusado de golpe de Estado pela PGR. Ele nega as acusações, alegando ausência de provas concretas contra ele. Rocha afirma que nunca usou a palavra "fraude" em seus relatórios ou comunicações. O IVL, contratado pelo PL, não encontrou evidências de irregularidades nas urnas. A defesa pede que o caso seja julgado em primeira instância, mas deve seguir no STF.

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O engenheiro Carlos Rocha, presidente do Instituto Voto Legal (IVL), apresentou sua defesa no dia 5 de junho em resposta à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que o acusa de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado em 2022. O documento, protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF), refuta as acusações, alegando a “total ausência de provas concretas” que comprovem sua participação em qualquer plano criminoso. O IVL foi contratado pelo Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro, para investigar supostas fraudes nas urnas eletrônicas, mas o relatório não encontrou evidências de irregularidades.

A defesa de Rocha destaca que ele nunca usou a palavra “fraude” em seus relatórios ou comunicações. Os advogados afirmam que o IVL atuou de maneira técnica e imparcial, utilizando metodologias reconhecidas internacionalmente, como auditorias de conformidade. Segundo o documento, a falta de provas levou alguns a tentarem atribuir a Rocha a responsabilidade por uma narrativa de fraude, chamando-o de “bode expiatório”. A denúncia da PGR inclui Rocha e outros 33 envolvidos, acusando-os de crimes como organização criminosa armada e tentativa de golpe de Estado.

A PGR argumenta que Rocha sabia da inexistência de fraudes, mas, em coletiva de imprensa do PL, fez declarações contrárias às informações técnicas de empresas especializadas. Mensagens trocadas entre Rocha e uma empresa terceirizada indicam que ele tinha ciência da falta de base fática para a tese que defendia. Em uma reunião no Senado Federal, Rocha utilizou “estudos” considerados falseados para atacar o Poder Judiciário.

Além de refutar as acusações, a defesa pede que o STF declare a incompetência para julgar o caso, sugerindo que Rocha deveria ser processado na primeira instância. Contudo, o caso deve permanecer na Corte devido à participação de outros acusados que têm direito ao foro privilegiado. Rocha enfrenta denúncias que podem resultar em até 43 anos de prisão, junto a outras figuras políticas e militares acusadas de tentar desestabilizar o processo eleitoral de 2022.

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