10 de mar 2025
Ingrid Guimarães pode processar American Airlines por downgrade em voo internacional
Ingrid Guimarães denunciou abuso em voo da American Airlines por "downgrade". Advogado Rodrigo Alvim vê grandes chances de ação por danos morais à atriz. A prática de downgrade é legal, mas aplicada de forma abusiva neste caso. A escolha de Ingrid para o downgrade foi alegadamente baseada em ser "mulher sozinha". American Airlines se comprometeu a investigar e resolver a situação da passageira.
Ingrid Guimarães relata abuso de companhia aérea (Foto: @ingridguimaraes no Instagram)
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Ingrid Guimarães pode ter grandes chances de ganhar uma ação por danos morais contra a American Airlines, segundo o advogado Rodrigo Alvim, especialista em direito do consumidor. A atriz denunciou um downgrade em um voo de Nova York para o Rio de Janeiro, onde foi obrigada a trocar de assento para a classe Econômica, mesmo tendo adquirido passagem na classe Econômica Premium. O advogado explica que, embora o downgrade seja legal em casos de overbooking ou assentos inutilizáveis, a forma como foi aplicado neste caso configura abuso.
O downgrade ocorreu quando um passageiro da classe Executiva teve seu assento quebrado. Ingrid, que estava com seu assento funcionando, foi abordada de maneira agressiva e forçada a mudar de lugar. Alvim considera essa prática um absurdo, ressaltando que a companhia deveria ter realocado o passageiro da cadeira quebrada para outro voo, em vez de prejudicar uma passageira que não tinha relação com o problema.
O advogado aponta que a American Airlines violou quatro artigos do Código de Defesa do Consumidor, incluindo a responsabilidade por danos causados aos consumidores. Além disso, a atriz foi ameaçada de evacuar a aeronave caso não aceitasse o downgrade, o que Alvim classifica como uma ameaça vazia, já que a companhia não pode se dar ao luxo de atrasar o voo.
Ingrid questionou os critérios para a escolha do downgrade e recebeu como resposta que era uma "mulher viajando sozinha", o que o advogado considera um abuso de autoridade. Ele destaca que a escolha de passageiros para downgrade deve ser aleatória, mas a companhia pode calcular o prejuízo, o que foi mal feito ao escolher uma pessoa famosa. A atriz já manifestou a intenção de processar a companhia, afirmando que "dinheiro nenhum paga a humilhação" que sofreu.
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