Política

Filipe Martins nega autoria da minuta golpista e pede depoimentos de autoridades no STF

Filipe Martins, ex assessor de Jair Bolsonaro, é um dos 34 denunciados pela PGR. A defesa nega ligação com a minuta golpista e pede o impedimento de ministros. Martins lista 28 testemunhas, incluindo o ex chefe da PGR e filhos de Bolsonaro. Advogados afirmam que não há provas documentais da autoria da minuta. Críticas à prisão de Martins destacam falta de fundamento jurídico legítimo.

Filipe Martins, ex-assessor da Presidência, preso no dia 8 de fevereiro na operação da Polícia Federal que teve Bolsonaro como um dos alvos. (Foto: Reprodução)

Filipe Martins, ex-assessor da Presidência, preso no dia 8 de fevereiro na operação da Polícia Federal que teve Bolsonaro como um dos alvos. (Foto: Reprodução)

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A defesa de Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma manifestação indicando 28 testemunhas, incluindo o ministro Alexandre de Moraes e o delegado da Polícia Federal, Fábio Shor. O objetivo é pressionar Moraes a se afastar da relatoria do caso, uma vez que ele seria uma das vítimas do suposto golpe de Estado tramado por bolsonaristas. Os argumentos da defesa ecoam os de outros denunciados, apontando contradições e alegações que, segundo eles, ferem a jurisprudência da Corte.

Martins é um dos 34 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por uma tentativa de golpe de Estado em 2022. Em sua defesa, os advogados afirmam que não há "prova documental" que comprove sua autoria na chamada "minuta do golpe", que teria sido apresentada a comandantes militares. Eles destacam que a PGR omitiu uma dúvida do ex-comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, sobre a participação de Martins em reuniões relacionadas ao documento.

Os advogados de Martins também pedem a rejeição da denúncia por falta de provas e a anulação da delação de Mauro Cid, que o implicou. Eles argumentam que o documento é "apócrifo" e que a origem da acusação é exclusivamente de Cid. Além disso, a defesa critica a prisão de Martins, que ocorreu por seis meses, alegando que não havia fundamento jurídico para tal medida, mas sim um intento de forçá-lo a colaborar com a investigação.

Por fim, a defesa solicita o impedimento de Moraes, do ex-procurador-geral Augusto Aras e do ministro Flávio Dino para julgar o caso. A manifestação foi entregue em resposta à denúncia da PGR, que inclui Martins entre os principais envolvidos na suposta conspiração para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

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