Política

Relator do STJ vota pela prisão imediata de Adriana Villela, mas julgamento é suspenso

O ministro Rogerio Schietti votou pela manutenção da pena de Adriana Vilela. Adriana foi condenada a 61 anos por assassinar seus pais e uma funcionária. O julgamento foi suspenso após pedido de vista do presidente da Turma. O caso é tema do documentário "Crime da 113 Sul", disponível no Globoplay. Schietti destacou que o júri teve acesso a provas e debateu as acusações.

À esquerda, Maria Villela com o marido, José Guilherme, que foi ministro do TSE; à direita, Adriana em cena do documentário 'Crime da 113 Sul' (Foto: Reprodução e Divulgação)

À esquerda, Maria Villela com o marido, José Guilherme, que foi ministro do TSE; à direita, Adriana em cena do documentário 'Crime da 113 Sul' (Foto: Reprodução e Divulgação)

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O ministro Rogerio Schietti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), votou pela manutenção da condenação da arquiteta Adriana Vilela a 61 anos de prisão pelo assassinato de seus pais, o advogado e ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela e a advogada Maria Carvalho Mendes Villela, além da funcionária do casal, Francisca Nascimento da Silva. O caso, conhecido como "Crime da 113 Sul", teve seu julgamento suspenso após pedido de vista do ministro Sebastião Reis Júnior, presidente da Turma.

Em seu voto, Schietti afirmou não ver "qualquer possibilidade" de rever a decisão do Tribunal do Júri que condenou Adriana em 2019. O ministro destacou que os jurados tiveram acesso a provas e argumentações, e que a maioria considerou que as evidências indicavam a autoria dela nos crimes. Ele ressaltou que o julgamento foi "hígido", apesar de reconhecer que erros e desvios éticos comprometeram algumas provas apresentadas.

O STJ está analisando dois pedidos: um da defesa de Adriana, que questiona a confirmação de sua condenação pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), e outro do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e do Ministério Público Federal (MPF), que solicitam a execução imediata da pena. A acusação também pede que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que permite a prisão imediata de condenados pelo júri popular, seja aplicada.

O caso, que ocorreu em 2009, é tema do documentário "Crime da 113 Sul", que estreou recentemente no Globoplay. A análise do STJ continua, com implicações significativas para o futuro da condenação de Adriana Vilela e para a aplicação das decisões judiciais no Brasil.

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