18 de mar 2025
Julgamento da morte de Maradona avança com depoimentos de policiais e evidências da internação
O julgamento dos acusados pela morte de Diego Maradona avança com depoimentos. Testemunhas incluem policiais que chegaram primeiro ao local da morte. Uma maquete 3D da casa de Maradona será usada como evidência no tribunal. Acusados enfrentam penas de até 25 anos por "homicídio simples com dolo eventual". As filhas de Maradona foram convocadas como testemunhas e não comparecerão.
Cirurgião Leopoldo Luque, ao centro, de camisa branca, durante o julgamento da morte de Maradona. (Foto: AFP)
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O julgamento dos acusados pela morte de Diego Armando Maradona avança para uma fase crucial com o depoimento de testemunhas. Nesta terça-feira, no Tribunal Penal Oral (TOC) n.º 3 de San Isidro, serão ouvidos o Major Comissário Lucas Borge, o Comissário Javier Mendoza e o Oficial Lucas Farias, que foi o primeiro policial a chegar à residência de Maradona, onde ele faleceu em 25 de novembro de 2020. Os promotores Patricio Ferrari e Cosme Iribarren devem questionar os depoentes sobre as condições em que encontraram o ex-jogador e os cuidados que ele recebia.
Ferrari destacou a gravidade da internação de Maradona, descrevendo-a como "calamitoso" e "temerário". Ele criticou a falta de protocolos adequados para a assistência domiciliar, referindo-se à casa como um "teatro de horrores". Uma maquete em 3D da residência, criada por alunos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Belgrano, será utilizada como evidência para ilustrar as condições precárias em que Maradona viveu seus últimos dias.
O advogado Fernando Burlando, que representa as filhas de Maradona, afirmou que a maquete é uma "evidência muito ilustrativa" e ressaltou que a presença de Maradona na casa foi "ultrajante". O modelo foi aceito como prova na Investigação Criminal Complementar (IPS), com a aprovação dos juízes Verónica Di Tommaso, Maximiliano Savarino e Julieta Makintach. As filhas de Maradona, Dalma, Gianinna e Jana, não estarão presentes, pois foram convocadas como testemunhas.
Sete membros da equipe médica de Maradona enfrentam acusações de "homicídio simples com dolo eventual", com penas que variam de oito a 25 anos de prisão. Os acusados negam qualquer responsabilidade, alegando que atuaram dentro de suas especialidades. Maradona faleceu devido a edema pulmonar e insuficiência cardíaca, em sua residência em Tigre, ao norte de Buenos Aires.
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