Política

Polícia Federal desmantela esquema de fraudes de R$ 50 milhões contra o INSS no RJ

A Polícia Federal deflagrou a Operação Caça ao Tesouro para combater fraudes no INSS. A operação mobilizou 70 policiais e resultou em 13 prisões e 19 buscas. O esquema criminoso causou prejuízos superiores a 50 milhões de reais ao INSS. A organização atuava há mais de 10 anos, com envolvimento de servidores e advogados. Investigados podem enfrentar até 22 anos de prisão por peculato digital e organização criminosa.

O grupo contava com a atuação de servidores do INSS, advogados, escrevente de cartório e profissional de gráfica, diz a PF (Foto: Reprodução)

O grupo contava com a atuação de servidores do INSS, advogados, escrevente de cartório e profissional de gráfica, diz a PF (Foto: Reprodução)

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Nesta terça-feira, a Polícia Federal lançou a Operação Caça ao Tesouro, visando desmantelar uma organização criminosa que realizava fraudes contra o INSS. O esquema, segundo a PF, consistia em um “complexo esquema articulado para a obtenção de valores mediante saques ilegais de benefícios previdenciários”. Aproximadamente 70 policiais federais foram mobilizados para cumprir 13 ordens de prisão preventiva e 19 mandados de busca e apreensão em várias localidades, incluindo o Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Araruama e Mesquita.

A operação busca interromper as atividades de um grupo que, segundo a PF, já causou prejuízos superiores a R$ 50 milhões em saques fraudulentos. Com a desarticulação da organização, estima-se que o prejuízo evitado seja de cerca de R$ 9 milhões por ano. A investigação teve início em 2022, após a prisão de um homem que tentava sacar valores de benefícios obtidos de forma fraudulenta.

As investigações revelaram que a organização contava com a participação de servidores do INSS, advogados, escreventes de cartório e profissionais de gráfica. Esses indivíduos inseriam dados falsos nos sistemas da previdência social, facilitando a prática das fraudes. Ao todo, foram identificados 193 benefícios sacados de maneira irregular pela organização criminosa.

Os envolvidos poderão ser responsabilizados por crimes como inserção de dados falsos em sistemas de informações (peculato digital) e organização criminosa, com penas que podem somar até 22 anos de reclusão, além de multas. A PF contou com o apoio da Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social durante as investigações.

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