Política

STF analisa pedidos de afastamento de ministros em denúncia contra Bolsonaro

STF analisa pedidos de afastamento de ministros no caso Bolsonaro. Ministros indicados por Bolsonaro participarão da sessão extraordinária. Defesa de Bolsonaro questiona imparcialidade de Moraes, Zanin e Dino. Primeira Turma decidirá sobre a aceitação da denúncia na próxima semana. Denunciados incluem ex ministros e militares, com julgamento agendado.

Edifício-sede do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. (Foto: Carlos Moura/STF)

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O Supremo Tribunal Federal (STF) realiza hoje uma sessão extraordinária para analisar pedidos de afastamento dos ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Flávio Dino em relação à denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete aliados, acusados de tentativa de golpe de Estado. A sessão virtual, que começa às 11h e se estende até às 23h59 de amanhã, marca a primeira oportunidade para que os ministros indicados por Bolsonaro, Nunes Marques e André Mendonça, se manifestem oficialmente sobre o caso.

A Primeira Turma do STF agendou sessões para a próxima terça e quarta-feira, onde decidirá se aceita ou não a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). Os pedidos de afastamento foram feitos pelas defesas de Bolsonaro, do ex-ministro Braga Netto e do general da reserva Mário Fernandes. As defesas argumentam que Moraes e Dino não podem participar do julgamento devido a alegações de parcialidade, mas o ministro Luís Roberto Barroso já havia negado esses pedidos anteriormente.

Barroso destacou que não houve novos fatos que justificassem o afastamento de Moraes, que é o relator do processo. Ele afirmou que a simples alegação de que Moraes seria vítima dos delitos em apuração não impede sua atuação. A defesa de Zanin argumentou que ele foi advogado de Lula antes de assumir o cargo e que Dino havia processado Bolsonaro em 2020, mas Barroso considerou esses motivos insuficientes para afastá-los.

O núcleo de denunciados inclui ex-ministros e membros da cúpula militar, como Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Anderson Torres, além do ex-comandante da Marinha Almir Garnier. O julgamento da denúncia contra esse grupo está agendado para os dias 8 e 9 de abril. Se a Primeira Turma aceitar a denúncia, os acusados se tornarão réus no processo.

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