Estátua da Justiça, em frente ao Supremo Tribunal Federal, foi pichada. (Foto: Joedson Alvez/Agência Brasil)

Estátua da Justiça, em frente ao Supremo Tribunal Federal, foi pichada. (Foto: Joedson Alvez/Agência Brasil)

Ouvir a notícia

Moraes propõe 14 anos de prisão para mulher que pichou estátua do STF durante ataques de janeiro - Moraes propõe 14 anos de prisão para mulher que pichou estátua do STF durante ataques de janeiro

0:000:00

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), propôs a condenação de Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão pelos crimes cometidos durante os ataques de 8 de janeiro de 2023. Débora ficou conhecida por pichar a frase “perdeu, mané” na estátua da Justiça, em frente ao STF, durante as invasões aos prédios dos Três Poderes. Moraes fundamentou seu voto na evidência de que ela se uniu ao grupo que planejou o golpe de Estado e participou ativamente dos atos criminosos, confirmando as acusações em seu interrogatório.

Além da pena de prisão, que deverá ser cumprida em regime fechado, Moraes sugeriu que Débora fosse responsabilizada por danos estimados em R$ 30 milhões causados pela depredação na Praça dos Três Poderes. A estátua pichada, chamada “A Justiça”, é uma obra do artista Alfredo Ceschiatti, avaliada entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões. Débora está presa preventivamente desde março de 2023, após ser detida durante a Operação Lesa Pátria, que investiga os envolvidos nos ataques aos prédios do STF, Congresso e Palácio do Planalto.

O caso de Débora está em análise no plenário virtual do STF e será votado pela Primeira Turma até 28 de março. Se o voto de Moraes for mantido, ela se juntará a outros condenados pelos atos de 8 de janeiro. A frase pichada por ela remete a uma declaração do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, que a utilizou em resposta a um manifestante em novembro de 2022. Apesar do apoio de alguns bolsonaristas, que defendem a liberação de Débora, o episódio continua a gerar controvérsia.

Recentemente, figuras políticas como Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas e Flávio Bolsonaro mencionaram o caso em um protesto em Copacabana, no último domingo (16). A defesa de Débora argumenta que sua ação não configura um crime grave, referindo-se a ela como alguém que usou “um batom vermelho como arma”. A situação reflete a polarização política no Brasil e a complexidade das reações em torno dos eventos de janeiro.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela