25 de mar 2025
Advogado de Filipe Martins é detido por desacato durante julgamento no STF
Sebastião Coelho, advogado de Filipe Martins, foi detido por desacato no STF durante julgamento sobre tentativas de golpe de Estado em 2022.
Foto: Reprodução
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O desembargador aposentado Sebastião Coelho, advogado de Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, foi detido pela Polícia Judicial do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, 25 de outubro de 2023, após desacatar o Tribunal. Coelho foi abordado enquanto tentava acompanhar o julgamento de uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que investiga uma tentativa de golpe de Estado em 2022, envolvendo oito denunciados, incluindo Martins. O incidente ocorreu quando advogados e deputados não credenciados foram orientados a se dirigir à Segunda Turma.
Após ser barrado, Coelho expressou sua revolta, afirmando que a defesa é essencial no processo e criticou a postura do STF. Ele declarou que tomaria providências junto à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, determinou o registro de um boletim de ocorrência por desacato, liberando Coelho logo em seguida. O advogado já havia sido alvo de um processo administrativo no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), devido a ações controversas durante seu tempo como corregedor eleitoral.
Coelho renunciou ao cargo de corregedor em agosto de 2022, pouco antes da posse de Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), alegando que Moraes incitou uma "guerra" em seu discurso. Embora tenha sido visto em manifestações pós-eleitorais e tenha sugerido a prisão de Moraes, as investigações sobre os ataques de 8 de janeiro de 2023 não encontraram ligações diretas entre ele e os atos golpistas, apesar de evidências de gastos pessoais sem relação com os eventos violentos.
Além disso, alguns parlamentares também foram impedidos de entrar no STF, gerando tumulto na portaria. Os deputados que conseguiram acompanhar o julgamento foram Zucco, Zé Trovão, Maurício do Vôlei, Evair de Melo, Paulo Bilynskyj, Mario Frias e Delegado Caveira. A situação gerou um clima de tensão, com gritos e cobranças de acesso, refletindo a polarização em torno dos eventos judiciais atuais.
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