O ex-presidente Jair Bolsonaro, ao lado de seu advogado, Celso Vilardi, durante julgamento na Primeira Turma do STF (Foto: Gustavo Moreno/STF)

O ex-presidente Jair Bolsonaro, ao lado de seu advogado, Celso Vilardi, durante julgamento na Primeira Turma do STF (Foto: Gustavo Moreno/STF)

Ouvir a notícia

Defesa de Bolsonaro afirma que Mauro Cid confirmou versão da Polícia Federal no STF - Defesa de Bolsonaro afirma que Mauro Cid confirmou versão da Polícia Federal no STF

0:000:00

O advogado Celso Vilardi, que representa Jair Bolsonaro no julgamento sobre a acusação de tentativa de golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente, tenente-coronel Mauro Cesar Cid, corroborou a versão da Polícia Federal (PF). Vilardi argumentou que a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) se baseou apenas na delação de Cid, a qual, segundo ele, deveria ser anulada. O advogado também destacou que a acusação não apresenta provas que conectem Bolsonaro aos eventos de 8 de janeiro.

Durante a sessão, Vilardi citou uma reportagem de VEJA que revelou um áudio em que Cid afirma ter sido pressionado pela PF a relatar informações que não ocorreram. Ele criticou a abordagem da investigação, afirmando que a PF não buscou provas para corroborar as declarações de Cid, mas sim que o Estado apresentou indícios que Cid se adaptou. O advogado enfatizou que a suposta participação de Bolsonaro nos eventos de 8 de janeiro não foi mencionada pela PF, sendo apenas incluída na denúncia da PGR.

O julgamento, que ocorre na Primeira Turma do STF, teve início com a leitura do resumo do processo pelo relator, Alexandre de Moraes, e a apresentação dos principais pontos da acusação pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. Além de Bolsonaro, outros acusados incluem generais e ex-ministros de seu governo, como Walter Braga Netto e Augusto Heleno. A sessão foi suspensa e será retomada às 14h, com a leitura do relatório e o voto de Moraes, que deve defender a aceitação das denúncias contra todos os envolvidos.

A cobertura do julgamento está sendo acompanhada em tempo real, com a possibilidade de uma sessão extra convocada para a manhã do dia 26 de março. Os demais ministros do colegiado, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux, poderão começar a votar se o tempo permitir. A expectativa é que a análise dos argumentos apresentados pelos advogados e pela acusação continue a ser debatida intensamente.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela