27 de mar 2025
Moraes convoca defesa de Léo Índio a explicar sua presença na Argentina
Ministro do STF exige esclarecimentos sobre possível fuga de Léo Índio para a Argentina, onde ele afirma ter solicitado asilo.
O sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Léo Índio, em meio aos atos golpistas do 8 de janeiro (Foto: Reprodução)
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), intimou os advogados de Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, a esclarecerem sua suposta presença na Argentina, onde ele afirmou ter solicitado asilo. Na determinação publicada em 27 de outubro de 2023, Moraes estipulou um prazo de 48 horas para que os advogados apresentem informações sobre as alegações de que Léo Índio teria deixado o Brasil.
Léo Índio, primo dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, tornou-se réu após a Primeira Turma do STF aceitar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele é acusado de envolvimento em atos de depredação das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023, além de outros crimes, como golpe de estado e associação criminosa armada. A PGR afirma que ele participou ativamente dos atos de vandalismo e incitou a realização de ações antidemocráticas em suas redes sociais.
A defesa de Léo Índio solicitou a rejeição da denúncia, alegou incompetência do STF para julgar o caso e pediu a absolvição, além da liberação de bens bloqueados. No entanto, todos os pedidos foram negados, e a denúncia foi aceita pela Primeira Turma do STF. A acusação destaca que Léo Índio registrou e publicou imagens durante os atos de invasão e depredação.
A situação de Léo Índio levanta questões sobre a continuidade das investigações e a resposta do sistema judiciário brasileiro a atos antidemocráticos. O caso segue em desenvolvimento, com a defesa buscando alternativas legais enquanto a PGR mantém suas acusações firmes. A comunicação com a defesa de Léo Índio está em andamento, mas até o momento não houve retorno.
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