Política

Palestino-brasileiro de 17 anos morre em prisão israelense com sinais de desnutrição e abuso

Walid Ahmed, palestino brasileiro, morreu em prisão israelense com sinais de desnutrição. O governo brasileiro pediu investigação independente sobre a morte do jovem. A família não recebeu o corpo para sepultamento, gerando protestos. Organizações de direitos humanos denunciam tratamento cruel a prisioneiros palestinos. Desde outubro de 2023, mais de mil menores palestinos foram detidos em Israel.

Jaled Ahmad, de 43 anos, mostra nesta sexta-feira em sua casa em Silwad (Cisjordania) fotos de seu filho, morto em uma prisão israelense. (Foto: Luis de Vega)

Jaled Ahmad, de 43 anos, mostra nesta sexta-feira em sua casa em Silwad (Cisjordania) fotos de seu filho, morto em uma prisão israelense. (Foto: Luis de Vega)

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Um palestino-brasileiro de 17 anos, identificado como Walid Ahmed, morreu em uma prisão israelense, apresentando sinais de desnutrição e sarna. A autópsia, realizada por um médico independente, indicou que a causa da morte pode ter sido a inanição. A família não recebeu o corpo para sepultamento, e o governo brasileiro solicitou uma investigação independente sobre o caso.

Walid foi detido em setembro de 2024, acusado de lançar pedras contra soldados israelenses. Durante sua prisão, ele relatou à família que não estava recebendo comida suficiente. O jovem desmaiou em 22 de março e foi declarado morto em uma unidade médica da prisão. A família, que reside em Silwad, na Cisjordânia, expressou sua dor e indignação pela recusa das autoridades israelenses em entregar o corpo.

A morte de Walid se soma a uma lista de outros 22 prisioneiros palestinos que faleceram em custódia israelense desde o início do conflito em outubro de 2023. A organização Physicians for Human Rights Israel denunciou que a situação reflete uma política de tratamento desumano nas prisões, onde os direitos dos prisioneiros não são respeitados.

O governo brasileiro, sob a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, reiterou a necessidade de uma investigação rápida e transparente sobre as circunstâncias da morte de Walid. A família continua buscando a liberação do corpo para realizar o sepultamento, enfrentando restrições impostas pelas autoridades israelenses em sua localidade.

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