Política

Bolsonaro critica condenação de vendedores de pipoca e sorvete por golpe de Estado

Ex presidente Jair Bolsonaro critica condenação de vendedores por associação criminosa, destacando a situação em ato em São Paulo.

Jair Bolsonaro durante manifestação no Rio de Janeiro (Foto: REUTERS/Pilar Olivares)

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Durante um ato em São Paulo, o ex-presidente Jair Bolsonaro criticou a condenação de dois vendedores, um pipoqueiro e um sorveteiro, por associação criminosa e incitação ao crime. Ele afirmou que o Supremo Tribunal Federal (STF) já tem maioria para condenar esses indivíduos por golpe de Estado, destacando a situação como "inacreditável". A condenação se refere a Carlos Antônio Eifler e Otoniel Francisco da Cruz, que receberam penas de um ano de prisão e multa, substituídas por serviços comunitários e participação em cursos sobre democracia.

Os dois foram condenados na última sexta-feira, quatro de janeiro, e estão proibidos de usar redes sociais ou deixar suas comarcas. O ministro Alexandre de Moraes, relator dos casos, argumentou que os atos se encaixam em crimes multitudinários, onde a ação conjunta de vários indivíduos contribui para o resultado. Ele também mencionou a organização do acampamento golpista em frente ao Quartel-General do Exército, onde os condenados estavam presentes.

Carlos Eifler, de cinquenta e quatro anos, é empresário de Lajeado (RS) e chegou a Brasília no dia dos ataques, afirmando que não quebrou nada. Em suas redes sociais, ele expressou descontentamento com os resultados das eleições de 2022 e apoiou intervenções militares. Otoniel Francisco da Cruz, de quarenta e cinco anos, natural da Bahia, viajou para Brasília com o intuito de manifestar pacificamente contra algumas pautas do governo, embora tenha sido preso no acampamento.

Até março de 2023, o STF já havia condenado quatrocentos e trinta e quatro envolvidos nos ataques de janeiro. A condenação dos vendedores gerou repercussão nas redes sociais, especialmente após a citação de Bolsonaro em inglês, que destacou a situação como um exemplo da condução dos processos judiciais relacionados aos eventos de janeiro.

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