Política

Procurador-geral do Maranhão contesta interpelação de assessor do STF por acusações de vazamento

Conflito entre procurador geral do Maranhão e assessores de Flávio Dino se intensifica com ação judicial por ofensas à honra.

O ministro Flávio Dino, durante sessão do STF (Supremo Tribunal Federal) (Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo)

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O procurador-geral do Maranhão, Valdenio Nogueira Caminha, enfrenta uma ação criminal movida por Lucas Souza Pereira, assessor do ministro Flávio Dino, que alega ofensa à sua honra após ser acusado de vazar informações internas. Caminha, por sua vez, defende que suas acusações são legítimas e não ferem a honra dos assessores, considerando a interpelação de Pereira como um ato intimidatório.

A controvérsia começou com um ofício em que Caminha acusou dois assessores de Dino de repassarem informações confidenciais. Pereira e Túlio Simões Feitosa, servidores cedidos ao Supremo Tribunal Federal (STF), negaram as acusações. Caminha afirmou que ambos acessaram o sistema eletrônico de informações do governo maranhense 130 vezes em um único dia, buscando documentos relacionados a uma investigação sobre nepotismo envolvendo o governador Carlos Brandão.

Em resposta à interpelação, Caminha reiterou que sua manifestação estava dentro dos limites legais e constitucionais de seu cargo. Ele argumentou que comunicar indícios de irregularidades à autoridade competente não é ofensivo, mas um dever de sua função pública. O procurador também solicitou esclarecimentos sobre as acusações que enfrenta, destacando a relevância do caso no contexto político atual.

A disputa ocorre em meio a um rompimento político entre aliados de Dino e Brandão, com tensões crescentes sobre a sucessão no governo do Maranhão. A situação se complica ainda mais com as acusações contra Caminha por descumprimento de ordens judiciais, evidenciando a fragilidade das relações políticas na região.

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