Política

Filha adotiva vende casa da mãe e foge com R$ 70 mil em Teresina

Idosa de 72 anos em Teresina perde casa após filha adotiva vender imóvel e fugir. Vítima hesita em denunciar, acreditando na boa fé da filha.

Raquel (Taís Araujo) e Maria de Fátima (Bella Campos) em 'Vale tudo' (Foto: Manoella Mello/TV Globo)

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Uma idosa de 72 anos em Teresina perdeu sua casa após a filha adotiva vender o imóvel por R$ 70 mil e fugir com o dinheiro. A mãe decidiu não denunciar a filha, acreditando que não houve má-fé. Essa situação reflete um padrão comum de golpes financeiros contra idosos, frequentemente perpetrados por familiares, que hesitam em buscar justiça para preservar os laços afetivos.

A idosa, que prefere não ser identificada, havia deixado a casa para morar com parentes. A filha solicitou uma procuração para alugar o imóvel e, posteriormente, vendeu-o sem o conhecimento da mãe. A titular da 1ª Defensoria Pública do Idoso do Piauí, Sara Melo, relatou que a idosa queria processar o novo proprietário, mas foi convencida a buscar indenização da filha. O crime de apropriação de bens não será denunciado, respeitando a vontade da mãe.

O delegado Mário Luiz da Silva, da Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade (Depati) do Rio, destacou que o desvio de bens é um crime comum contra idosos, geralmente cometido por pessoas próximas. Muitas vítimas relutam em denunciar devido ao vínculo emocional. Casos notórios, como o de Geneviève Boghici, mostram a dificuldade em reconhecer a traição familiar, resultando em perdas significativas.

Advogados afirmam que é comum que denúncias sejam feitas por terceiros, como irmãos ou amigos, que não se deixam levar por laços afetivos. A legislação atual oferece proteção limitada, e um projeto de lei que visa aumentar as penas para estelionato contra pais e mães aguarda votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A deputada Geovania de Sá acredita que a visibilidade de casos na mídia pode impulsionar o debate sobre a proteção dos idosos.

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