Marçal defende crítica política em ação judicial e acumula processos na Justiça eleitoral

Marçal, influenciador e candidato à prefeitura de São Paulo, enfrenta uma série de desafios legais, incluindo uma condenação recente à inelegibilidade. Ele foi punido por pagar apoiadores para promover conteúdo favorável a ele nas redes sociais. A decisão ainda pode ser contestada no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Os advogados de Marçal argumentam que a crítica política é um direito constitucional, essencial para a democracia. No entanto, suas declarações sobre a acusação de abuso sexual contra Datena levantaram polêmica, pois ele insinuou um crime mais grave ao usar uma gíria associada a agressores sexuais. A defesa sustenta que suas manifestações não ultrapassaram os limites da liberdade de expressão.

Além das ações judiciais, Marçal já acumulou mais de duzentas representações e investigações, incluindo um inquérito por lavagem de dinheiro. Ele também é alvo de ações de investigação judicial eleitoral (AIJES), que podem resultar em inelegibilidade, similar ao caso do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A situação de Marçal se agrava com a condenação em primeira instância, que o torna inelegível devido a práticas irregulares nas redes sociais. A decisão judicial destaca a gravidade das acusações e o impacto que elas podem ter em sua campanha e futuro político.