27 de abr 2025
Pablo Marçal é condenado novamente e fica inelegível por oito anos na Justiça Eleitoral
Pablo Marçal, ex candidato à prefeitura de São Paulo, foi condenado novamente por abuso de poder econômico e uso indevido de comunicação. A Justiça Eleitoral o declarou inelegível por oito anos e impôs uma multa de R$ 420 mil. A decisão, do juiz Antonio Maria Patiño Zorz, se baseou em irregularidades durante sua campanha, incluindo a captação ilícita de recursos e a monetização de eleitores. O Partido Socialista Brasileiro (PSB) denunciou Marçal, que já havia sido condenado anteriormente por oferecer pagamentos a apoiadores. A defesa de Marçal contestou as acusações, mas a Justiça manteve a condenação.
Danilo Verpa/Folhapress
Ouvir a notícia:
Pablo Marçal é condenado novamente e fica inelegível por oito anos na Justiça Eleitoral
Ouvir a notícia
Pablo Marçal é condenado novamente e fica inelegível por oito anos na Justiça Eleitoral - Pablo Marçal é condenado novamente e fica inelegível por oito anos na Justiça Eleitoral
O coach Pablo Marçal foi condenado pela Justiça Eleitoral por abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação durante sua campanha para a prefeitura de São Paulo em 2024. A decisão do juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral, resultou em inelegibilidade por oito anos e uma multa de R$ 420 mil.
Esta é a segunda condenação de Marçal. Em fevereiro, ele já havia sido punido por irregularidades, incluindo a captação ilícita de recursos. A nova ação foi movida pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), que denunciou que Marçal monetizava eleitores para divulgar seus vídeos, prática proibida pela legislação eleitoral.
O Ministério Público Eleitoral também investigou Marçal por estratégias de cooptação de colaboradores, prometendo ganhos financeiros em troca de apoio nas redes sociais. Os recursos de campanha foram captados de forma ilícita, sem a devida declaração à Justiça, o que desequilibrou o pleito eleitoral.
Medidas Judiciais
Em agosto de 2024, a Justiça suspendeu temporariamente os perfis de Marçal nas redes sociais e proibiu a remuneração de colaboradores que divulgassem seus conteúdos. Apesar das proibições, a comunidade de apoio a Marçal continuou ativa no Discord. O juiz destacou que Marçal incentivou a continuidade das atividades, resultando em uma multa diária de R$ 10 mil por 42 dias de descumprimento.
A defesa de Marçal argumentou que não havia provas suficientes para comprovar as irregularidades. O advogado do PSB, Hélio Silveira, afirmou que Marçal "venalizou as eleições". A deputada federal Tábata Amaral declarou que as ações de Marçal demonstram desrespeito às leis eleitorais e ressaltou a importância de denunciar fraudes.
Até o momento, Marçal não se manifestou sobre a nova condenação.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.