Política

Bolsonaro pressiona Hugo Motta por apoio à anistia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro

Câmara dos Deputados se mobiliza para votar urgência da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro; apoio de partidos é crucial.

O ex-presidente Jair Bolsonaro discursa em ato na Avenida Paulista (Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo)

O ex-presidente Jair Bolsonaro discursa em ato na Avenida Paulista (Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo)

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O projeto de lei que propõe a anistia aos envolvidos nos atos de oito de janeiro de dois mil e vinte e três está em discussão na Câmara dos Deputados, com o ex-presidente Jair Bolsonaro exercendo pressão sobre seus aliados para garantir apoio. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), se reuniu recentemente com Bolsonaro, que expressou a expectativa de contar com todos os votos do Republicanos para a aprovação da urgência do projeto. No entanto, a adesão do partido em São Paulo, onde o governador Tarcísio de Freitas é um dos principais aliados de Bolsonaro, não foi tão expressiva, com a falta de assinaturas importantes.

Aliados de Bolsonaro afirmam que faltam menos de dez votos para alcançar os duzentos e cinquenta e sete necessários para a aprovação do regime de urgência. O PL, partido de Bolsonaro, já conta com cerca de noventa e três por cento de seus deputados comprometidos com a proposta, enquanto a adesão de partidos do Centrão tem sido considerada insatisfatória. O PSD, por exemplo, contribui com apenas quarenta e três por cento de seus deputados, enquanto o União Brasil e o Republicanos têm adesões de cinquenta e um e cinquenta e três por cento, respectivamente.

A estratégia do PL agora é pressionar os presidentes dos partidos para aumentar a adesão ao requerimento de urgência. O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que coordena a coleta de assinaturas, afirmou que já possui duzentas e trinta e três adesões. A pressão sobre Motta para pautar a votação tem aumentado, especialmente após a manifestação em apoio à anistia na Avenida Paulista, onde sete governadores estiveram presentes. Motta, no entanto, tem se mostrado cauteloso e defende a necessidade de um debate mais amplo sobre o tema.

Enquanto isso, a relação entre o PL e o governo Lula se complica, com a percepção de que Motta está sendo pressionado a não pautar o projeto. A viagem recente de Motta à Ásia com o presidente Lula intensificou essa preocupação. O presidente da Câmara já declarou que não pautará a anistia, argumentando que isso poderia agravar a crise institucional. A situação continua a evoluir, com o PL buscando formas de garantir o apoio necessário para avançar com a proposta.

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