Política

Organizações denunciam morte de ambulante senegalês por violência policial em São Paulo

Organizações civis denunciam à OEA a morte do ambulante senegalês Ngange Mbaye, evidenciando a letalidade policial em São Paulo.

Foto de um grupo de pessoas em uma manifestação em apoio à igualdade de direitos. (Foto: Reprodução)

Foto de um grupo de pessoas em uma manifestação em apoio à igualdade de direitos. (Foto: Reprodução)

Ouvir a notícia

Organizações denunciam morte de ambulante senegalês por violência policial em São Paulo - Organizações denunciam morte de ambulante senegalês por violência policial em São Paulo

0:000:00

Organizações da sociedade civil, movimentos negros e coletivos de familiares de vítimas de violência policial enviaram um ofício à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre a morte do ambulante senegalês Ngange Mbaye. O incidente ocorreu no dia 11 de abril durante uma abordagem da Polícia Militar no Brás, em São Paulo. As entidades responsabilizam o governador Tarcísio de Freitas e o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, pela letalidade policial.

O ofício, assinado por grupos como Uneafro e o Movimento Negro Unificado (MNU), destaca que a morte de Mbaye se insere em um contexto de repressão e violência desproporcional contra a população negra, pobre e imigrante. As organizações pedem urgência na análise do caso, que se soma a uma denúncia já protocolada à OEA em dezembro de 2024. A situação é vista como reflexo de uma política de segurança pública que perpetua a violência institucionalizada.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) afirmou que todos os policiais recebem treinamento em Direitos Humanos e que a morte de Mbaye está sendo investigada. O policial envolvido foi afastado de suas funções operacionais. A SSP-SP reafirmou seu compromisso com a legalidade e a transparência, enquanto a Ouvidoria das Polícias encaminhará o caso para a Corregedoria da Polícia Militar.

Ngange Mbaye, de 34 anos, foi baleado após uma tentativa de apreensão de sua mercadoria. Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), mas não sobreviveu. O comandante da Polícia Militar, Capitão Anderson, declarou que o policial que atirou estava "trabalhando na folga, voluntariamente" e que a abordagem foi necessária, embora não desejável. A situação será rigorosamente investigada.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela