Política

Servidor da Fepam é indiciado por racismo e pedofilia após gesto nazista em reunião

Servidor da Fepam, Erny Meinhardt, é indiciado por racismo e pedofilia após gesto nazista. Inquérito segue para a Justiça, enquanto defesa contesta acusações.

Objetos apreendidos pela polícia durante investigação de caso de apologia ao nazismo em Santa Maria (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Objetos apreendidos pela polícia durante investigação de caso de apologia ao nazismo em Santa Maria (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

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Servidor da Fepam é indiciado por racismo e armazenamento de imagens de crianças

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul indiciou Erny Meinhardt, servidor da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), por racismo e por armazenar imagens pornográficas de crianças e adolescentes. A investigação surgiu após denúncias de colegas sobre um suposto gesto nazista durante uma reunião em Santa Maria, na Região Central do Estado.

O inquérito policial será encaminhado à Justiça para análise do Ministério Público. De acordo com a Polícia Civil, o servidor de 59 anos teria feito um sinal supremacista com a mão durante uma videochamada de trabalho.

Buscas apreenderam objetos com referências nazistas

Em março, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão em imóveis de Meinhardt, em Santa Maria e Silveira Martins. Foram apreendidos objetos com referências nazistas, como capacete, máscara de gás, pingentes e estatuetas.

Análises do Instituto-Geral de Perícias (IGP) em celulares e computador apreendidos revelaram imagens relacionadas ao holocausto, nazismo, racismo e material de pedofilia. O servidor permaneceu em silêncio durante o interrogatório e responde aos crimes em liberdade.

Fepam apura conduta em processo administrativo

A Fepam informou que abriu um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar a conduta do servidor e aplicar as penalidades cabíveis. O PAD está em fase de coleta de provas e tem prazo de conclusão de 60 dias.

Servidor está afastado das funções

Erny Meinhardt está afastado das funções há 120 dias, desde março, após apresentar atestado médico recomendando o afastamento das atividades laborais.

Defesa contesta as acusações

O advogado Marlon Schirrmann, responsável pela defesa de Meinhardt, refutou as conclusões do inquérito. Segundo a defesa, o gesto seria uma referência à inicial do nome do servidor e o capuz, uma lembrança de viagem. A máscara seria utilizada devido à profissão de químico, e o capacete, para a prática de paintball. A defesa alega que as suásticas encontradas eram de uma antiga locação e seriam descartadas pelo servidor. Sobre o material encontrado nos celulares, a defesa não se manifestou.

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