Política

Vice-prefeito de São Paulo defende policiais investigados por ritual com cruz em chamas

Vice prefeito de SP defende policiais investigados por vídeo com gestos semelhantes a saudações nazistas; PM inicia apuração do caso.

Agentes do 9º Baep da Polícia Militar de São Paulo fazem saudação de braço em riste diante de uma cruz em chamas (Foto: Reprodução)

Agentes do 9º Baep da Polícia Militar de São Paulo fazem saudação de braço em riste diante de uma cruz em chamas (Foto: Reprodução)

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Vice-prefeito de São Paulo defende policiais investigados por gesto semelhante a saudação nazista

O vice-prefeito de São Paulo, coronel Ricardo Mello Araújo, manifestou apoio aos policiais militares de São José do Rio Preto que estão sendo investigados por um vídeo que mostra gestos que remetem a saudações nazistas. A declaração foi feita em resposta a críticas sobre o caso, divulgadas pelo Portal Metrópoles.

Araújo afirmou que as críticas partem de pessoas que desconhecem a rotina policial e valorizou o treinamento rigoroso que os policiais enfrentam. “Quem critica é porque não entende nada de polícia e nunca vai entender”, escreveu o vice-prefeito em comentário ao vídeo do comandante do batalhão investigado.

O coronel Costa Junior, responsável pelo 9º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), explicou que os gestos no vídeo representam um símbolo de vitória, relacionado às dificuldades superadas durante o treinamento. Segundo o comandante, a cruz em chamas utilizada no vídeo simboliza a conquista dos novos policiais.

A Polícia Militar de São Paulo anunciou a abertura de uma investigação para apurar as circunstâncias do vídeo, que viralizou nas redes sociais no início da semana. A corporação ressaltou que não realiza rituais e que o vídeo não teve intenção política, religiosa ou racial.

O vídeo mostra policiais militares diante de uma cruz em chamas, realizando gestos semelhantes à saudação nazista. Em outro momento, dois agentes levantam o braço em riste, em um movimento que lembra o da organização supremacista branca Ku Klux Klan. A gravação, feita por drone, exibe viaturas e brasões do batalhão.

Após a repercussão, o vídeo foi removido das redes sociais. A investigação da Polícia Militar busca esclarecer se houve intenção de promover ideais racistas ou antissemitas por parte dos policiais envolvidos.

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