Política

Comissão da Câmara define relator para proposta que suspende ação penal contra Ramagem

Deputados se mobilizam para suspender ação penal contra Alexandre Ramagem, réu no STF por suposta participação em golpe de 2022.

Discussão e votação de propostas legislativas. Dep. Alfredo Gaspar (UNIÃO - AL) (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

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Deputado Alexandre Ramagem tem ação penal suspensa analisada na Câmara

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, Paulo Azi (União-BA), designou o deputado Alfredo Gaspar (AL) como relator da proposta que visa suspender a ação penal contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). Ramagem é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta participação em esquema golpista de 2022.

Gaspar, advogado e ex-promotor de Justiça, integra a ala bolsonarista do União Brasil e exerce seu primeiro mandato na Câmara. Antes, foi secretário de Segurança Pública de Alagoas, durante o governo de Renan Filho (MDB). O parlamentar é um dos defensores da urgência para o projeto de anistia aos golpistas de 8 de Janeiro.

A proposta de suspensão da ação penal se baseia na Emenda Constitucional nº 35, de 2001, que estabelece condições para partidos solicitarem a interrupção de ações penais contra congressistas. Para que a ação seja trancada, é necessário o apoio de, no mínimo, 257 dos 513 deputados.

Ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Ramagem virou réu no STF sob acusação de integrar uma organização criminosa que tentou o golpe de Estado. Após o recebimento da denúncia, o STF notificou o Congresso devido à condição de parlamentar de Ramagem.

Gaspar afirmou que emitirá um parecer técnico e criterioso sobre o texto, reconhecendo o peso político da matéria. A análise da proposta na CCJ terá prazo de 45 dias, podendo seguir para o plenário da Casa. O Parlamento não tem poder de sustar o processo, mas uma decisão favorável poderia beneficiar outros réus.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Ramagem ao STF, alegando que ele atuou para desacreditar o sistema eletrônico de votação e divulgou notícias falsas a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ramagem chefiou a Abin entre 2019 e 2022.

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