24 de abr 2025
Gabriel Boric elogia decisões do STF brasileiro no combate à desinformação
O presidente do Chile, Gabriel Boric, elogiou as ações do STF no combate à desinformação, destacando a necessidade de respeito às leis nacionais pelas big techs. Durante sua visita a Brasília, Boric afirmou que a decisão de bloquear a rede social X (anteriormente Twitter) é um "exemplo mundial". Ele ressaltou a importância do Judiciário na luta contra a desinformação e criticou a presença de executivos de grandes empresas de tecnologia na posse do ex presidente dos EUA, Donald Trump, que, segundo ele, comprometeu políticas de respeito às minorias. O bloqueio do X no Brasil, determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, ocorreu devido ao descumprimento de ordens judiciais relacionadas à exclusão de perfis.
O presidente do Chile, Gabriel Boric, fala durante uma aula magna na Universidade de Brasília. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
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O presidente do Chile, Gabriel Boric, elogiou as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil no combate à desinformação, incluindo o bloqueio da rede social X, anteriormente conhecida como Twitter. Durante uma palestra na Universidade de Brasília, Boric afirmou que essas ações são um "exemplo mundial" e ressaltou a necessidade de as grandes empresas de tecnologia respeitarem as leis nacionais.
Boric destacou que a exigência do STF para que a plataforma X respeitasse as normas brasileiras é fundamental, independentemente do poder das corporações multinacionais. Ele comentou sobre a reunião que teve com o STF, onde considerou as decisões muito valiosas para o Chile e para a luta contra a desinformação.
O presidente chileno também expressou sua indignação ao recordar a posse do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, onde executivos de grandes empresas de tecnologia prestaram homenagem ao novo presidente. Ele afirmou que essas ações podem contribuir para o surgimento de tiranias.
Em 2024, a rede social X ficou suspensa no Brasil por mais de um mês, conforme determinação do ministro Alexandre de Moraes, devido ao descumprimento de ordens judiciais relacionadas à remoção de perfis. O dono da plataforma, Elon Musk, criticou Moraes, acusando-o de censura. O ministro incluiu Musk em um inquérito que investiga milícias digitais antidemocráticas e seu financiamento.
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