Política

Erika Hilton denuncia transfobia após visto dos EUA registrar gênero masculino

Erika Hilton, deputada federal e uma das primeiras parlamentares trans do Brasil, enfrenta transfobia diplomática após receber um visto dos EUA com gênero masculino. O episódio, que a levou a cancelar sua participação na Brazil Conference, é visto como uma violação de seus direitos e documentos brasileiros. Hilton acionará o Itamaraty e a ONU, denunciando a situação como um reflexo da política de discriminação do governo Trump. A parlamentar destaca a necessidade de uma resposta firme do Brasil diante da violação de sua identidade de gênero.

Erika Hilton: "O Congresso Nacional é nefasto, é cruel, é perverso". (Foto: Matheus Alves/Divulgação)

Erika Hilton: "O Congresso Nacional é nefasto, é cruel, é perverso". (Foto: Matheus Alves/Divulgação)

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A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) recebeu um visto dos Estados Unidos que a identifica como do gênero masculino, o que a levou a considerar o caso como "transfobia diplomática". Em resposta, ela acionou o Itamaraty e a ONU, cancelando sua participação na Brazil Conference, que ocorre em Cambridge.

Hilton, uma das primeiras parlamentares trans do Brasil, já havia obtido um visto em 2023, reconhecendo sua identidade de gênero como mulher. No entanto, ao solicitar um novo visto para o evento, a identificação foi alterada. "É absurdo que o ódio que Trump nutre contra pessoas trans tenha impactado uma parlamentar brasileira em missão oficial", afirmou Erika.

A deputada destacou que o erro no visto representa uma violação grave de seus direitos e exige uma resposta firme do governo brasileiro. "Essa atitude escancara a transfobia de Estado praticada pelo atual governo americano", disse. Ela se recusou a utilizar o documento com erro e expressou preocupação sobre o tratamento que poderia receber ao chegar nos EUA.

Erika Hilton também criticou as políticas do governo Trump, que excluem termos relacionados à comunidade LGBTQ+ de documentos oficiais. "O governo americano ignora documentos oficiais de outras nações soberanas", afirmou. A deputada planeja levar o caso à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, buscando justiça e respeito à sua identidade.

A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil ainda não se manifestou sobre o incidente.

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