Política

Juiz questiona deportação de criança americana de dois anos para Honduras sem processo legal

Juiz federal questiona deportação de criança americana para Honduras sem processo adequado. Audiência marcada para investigar o caso.

Um veículo chega ao centro de detenção Bluebonnet no Texas, onde venezuelanos aguardam deportação (Foto: Mike Blake/Reuters)

Um veículo chega ao centro de detenção Bluebonnet no Texas, onde venezuelanos aguardam deportação (Foto: Mike Blake/Reuters)

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Um juiz federal na Louisiana expressou preocupação com a deportação de uma cidadã americana de 2 anos para Honduras, realizada sem um processo adequado e contra a vontade do pai. O juiz Terry Doughty questionou a decisão do governo de Donald Trump, que enviou a criança, identificada apenas como V.M.L., com sua mãe, mesmo após o pai solicitar uma petição de emergência para impedir a deportação.

Doughty destacou que a administração alegou que a deportação era aceitável porque a mãe desejava levar a criança. No entanto, o juiz afirmou que "é ilegal e inconstitucional deportar" um cidadão americano. Ele agendou uma audiência para o dia 16 de maio para investigar a legalidade da ação do governo.

O caso de V.M.L. é mais um exemplo dos desafios legais enfrentados pela administração Trump em relação às deportações. A gestão já foi impedida por sete juízes federais de deportar migrantes venezuelanos acusados de vínculos com gangues. Além disso, houve um incidente em que um homem de Maryland foi deportado erroneamente para El Salvador.

A deportação de V.M.L. ocorreu após sua detenção, junto com sua mãe e irmã, durante uma consulta de imigração em Nova Orleans. A mãe tinha uma deportação marcada para o dia 25 de abril. Em documentos judiciais, o pai da criança afirmou que, ao falar brevemente com a mãe, ouviu as crianças chorando e lembrou que "sua filha era uma cidadã americana e não podia ser deportada."

O juiz Doughty tentou contatar a mãe por telefone para verificar a situação, mas foi informado que ela e as filhas já haviam sido liberadas em Honduras. A Casa Branca e o Departamento de Segurança Interna não comentaram sobre o caso.

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